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http://hdl.handle.net/123456789/469
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| Title: | Efetividade de intervenção educativa no controle da pressão arterial de hipertensos: estudo randomizado. |
| Authors: | RODRIGUES, Paulo Machado |
| ???metadata.dc.advisor???: | GUSMÃO, Josiane Lima de |
| Keywords: | Hipertensão arterial
Medida da pressão arterial
Educação em saúde. |
| Issue Date: | 2011 |
| Series/Report no.: | 610 R696e |
| Abstract: | Várias são as razões que influenciam o controle da pressão arterial e uma das
estratégias utilizadas para melhorar seus níveis é a intervenção educativa. Por essa
razão, o objetivo do presente estudo foi analisar o controle da pressão arterial pela
Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) e medida de consultório em
hipertensos que receberam intervenção educativa via contatos telefônicos ativos por
doze meses. Foi realizado estudo randomizado e aberto utilizando dados de
hipertensos sorteados para participarem (grupo intervenção) ou não (grupo controle)
de um programa de educação que incluía contatos telefônicos ativos feitos por
equipe treinada para tirar dúvidas e lembrar datas de consultas, reuniões com
equipe multidisciplinar e recebimento de folhetos educativos. Os hipertensos foram
acompanhados por 12 meses e a pressão arterial foi avaliada no início e ao final do
estudo, pela medida de consultório com equipamento oscilométrico (Dixtal) e pela
MAPA de 24 horas. Os hipertensos foram ainda divididos em dois grupos: a) ‘‘não
complicados’’ – hipertensos sem doenças associadas e b) ‘‘complicados’’ –
hipertensos severos (pressão diastólica 110 mmHg, com ou sem medicação) ou
hipertensos com comorbidades. Para análise dos dados de pressão arterial foi
aplicada análise de variância ANOVA de dois fatores considerando-se os grupos. Foi
aceito como significativo P0,05. Foram estudados 485 hipertensos, sendo 239
(49,9%) do grupo “intervenção” e 246 (50,7%) do grupo “controle”. Considerando a
gravidade da hipertensão, 241 (49,7%) eram “não complicados” e 244 (50,3%)
“complicados”. A idade média foi de 52,4 ± 10,9 no grupo “intervenção” e 53,6 ± 11,1
anos no grupo “controle, com maioria do sexo feminino (68%), brancos (56%),
casados (58%), com ensino fundamental (58%) e renda familiar entre as faixas de 1
a 3, 3 a 5 e 5 a 10 salários mínimos. O índice de massa corporal médio foi de
aproximadamente 29±4 kg/m2. A pressão arterial medida no consultório reduziu,
significativamente (p<0,05) ao final do estudo tanto no grupo “intervenção”
(159,3±19,2 / 97,3±16,5 mmHg para 126,9±16,6/ 73,2±11,9 mmHg) como no
“controle” (159,2±188,9 / 96,7±16,4 mmHg para 129,5±18,2 / 75,9±13,9 mmHg), com
conseqüentemente aumento do controle, 22,2% para 76,2% e 23,2% para 71,1%,
respectivamente. Entretanto, ao se considerar a intervenção, não houve diferença,
estatisticamente significativa entre os grupos. Ao se considerar os grupos
“complicado” e “não complicado” os dados mostraram redução significativa da
pressão arterial em ambos os grupos, sendo que o grupo complicado apresentou
pressão arterial, significativamente, mais elevada do que o não complicado: grupo
“complicado” (163,5±23,5 / 102,7±19,6 mmHg para 130,6±19,6 / 76,5±14,1 mmHg) e
grupo “não complicado” (155±11,6 / 91,2±9,7 mmHg para 125,8±14,6 / 72,5±11,5
mmHg). O comportamento da pressão arterial pela MAPA foi semelhante à pressão
de consultório, com redução significativa ao final do estudo, sem diferença
significativa ao se considerar a intervenção. A MAPA de 24 horas reduziu de
147,3±15,9 / 91,7±10,3 mmHg para 126±12,4 / 78,5±8,7 mmHg, no grupo
“intervenção” e de 149±17,7 / 92,9±12 para 128,7±13,6 / 79,8±9,6 no grupo
“controle”. Conclui-se que o controle da pressão arterial dos hipertensos aumentou,
significativamente, ao longo do tempo, mas não sofreu influência da intervenção
educativa. |
| URI: | http://hdl.handle.net/123456789/469 |
| ???metadata.dc.type.dissertation???: | Dissertação |
| Appears in Collections: | Enfermagem: Coleção de Dissertações, Mestrado.
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