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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/150

Title: Mudanças paleoambientais quaternárias na Região de Lagoa Santa, MG, Brasil: a palinologia como subsídio para o entendimento do padrão de ocupação humana.
Authors: RACZKA, Marco Felipe
???metadata.dc.advisor???: OLIVEIRA, Paulo Eduardo de
Keywords: Pleistoceno
Quaternário
Holoceno
Clima
Arqueologia
Brasil
Issue Date: 2009
Series/Report no.: 550 R122m
Abstract: Com o objetivo de determinar a história da vegetação e do clima desde o Último Máximo Glacial (UMG) na região de Lagoa Santa, correlacioná-la com o padrão de ocupação humana e testar a hipótese do “Hiato do Arcaico”, que postula que os grupos migratórios humanos teriam se dirigido para outras áreas do Brasil, por conta de um clima seco que teria se instalado na região de Lagoa Santa entre 8.000 anos A.P. e 2.000 anos A.P. O presente estudo, elaborado na forma de dois artigos científicos, apresenta análises palinológicas realizadas em sedimentos coletados de três localidades dentro da APA Carste de Lagoa Santa, MG – Brasil (Lagoa Olhos D’água, coluna sedimentar do Ribeirão da Mata e Lagoa dos Mares). Os resultados revelaram, que na região de Lagoa Santa, durante a época atribuída ao UMG até a transição Pleistoceno/Holoceno, a existência de elementos característicos de clima frio, como por exemplo, Podocarpus e Araucaria que sugerem temperaturas de, aproximadamente, 5°C a 6°C mais baixas que as atuais. A partir da transição Pleistoceno/Holoceno, há uma gradual substituição dos elementos de clima frio por elementos característicos de floresta tropical de climas mais quentes, como Protium, Sebastiana, Rubiaceae e alguns elementos do cerrado como Caryocar e Pseudobombax. O registro palinológico mostra que durante o Holoceno médio ocorreram amplas oscilações climáticas, aqui atribuídas como conseqüências de fenômenos do tipo El Niño. È provável que tais oscilações possam ter sido a possível causa do abandono dos assentamentos pelos grupos migratórios humanos na região de Lagoa Santa, durante o Hiato do Arcaico. Os últimos 2.000 anos dominam elementos arbóreos/arbustivos como Alchornea, Apocynaceae, Arecaceae, Cecropia, Ficus, Melastomataceae, Mimosa, Peixotoa e Sebastiana, e componentes herbáceos terrestres Asteraceae e Poaceae que configuram a paisagem atual. Os estudos ora apresentados não mostram qualquer existência de vegetação característica de clima seco. Ao contrário, os elementos arbóreos/arbustivos e herbáceos estão bem representados durante todo o espectro polínico. Assim, as análises palinológicas não apóiam a hipótese do Hiato do Arcaico.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/150
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
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