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http://hdl.handle.net/123456789/158
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Title: | Tafoflora neógena da formação Pindamonhangaba, Bacia de Taubaté, em Jacareí, Estado de São Paulo, Brasil. |
Authors: | TUFANO, Patricia |
???metadata.dc.advisor???: | BERNADES-DE-OLIVEIRA, Mary Elizabeth Cerruti |
Keywords: | Tafoflora neógena Paleobotânica Cenofítica Formação Pindamonhangaba Bacia de Taubaté Estado de São Paulo |
Issue Date: | 2009 |
Series/Report no.: | 551.4 T914f |
Abstract: | Este trabalho apresenta uma análise paleobotânica da tafoflora neógena da
Formação Pindamonhangaba, localizada no Município de Jacareí (SP), com base
em aspectos: morfográfico, taxonômico e tafonômico, a fim de obter informações
relativas às condições paleoambiental, paleoclimática e paleofitogeográfica sob as
quais a flora original estava submetida. A Formação Pindamonhangaba, unidade
litoestratigráfica de 30 m de espessura máxima aflorante, corresponde a um sistema
fluvial meandrante e ocorre na porção central da bacia de Taubaté (SP). Repousa
em discordância sobre o Grupo Taubaté e tem seu contato superior também
discordante, com a subseqüência Neo-Paraíba do Sul. O material tafoflorístico
estudado, fossilizado na forma de impressão e contra-impressão, em matriz sílticoargilosa,
caulínica esbranquiçada a rósea e maciça, constitui-se de folhas inteiras e
fragmentadas. Os elementos florísticos foram identificados taxonomicamente em 12
formas distintas, agrupadas em 11 gêneros, por sua vez, reunidos em nove famílias:
Equisetaceae Rice, 1803; Myrtaceae Jussieu, 1789; Melastomataceae Jussieu,
1789; Sapindaceae Jussieu, 1789; Anacardiaceae R. Brown, 1818; Sapotaceae
Jussieu, 1789; Symplocaceae Desfontaines, 1820; Styracaceae A. DC. & Spreng,
1821; Rubiaceae Jussieu, 1789 e dois morfogênero Incertae sedis. Um novo gênero
e espécie foram erigidos. Ao considerar-se a ecologia das espécies atuais afins às
formas fósseis, bem como feições foliares morfoadaptativas dessas formas (tipo
predominância de folhas de margem serrada, coriáceas e de ápice arredondado); a
distribuição das formas atuais afins nos biomas brasileiros e a presença de faixas
desses biomas, no atual Vale do Paraíba, conclui-se que a tafoflora de Jacareí
documenta: uma vegetação de clima mais seco e talvez mais frio que o presente,
com faixas (alongadas segundo o eixo do Vale) de áreas pantanosas ou matas
ciliares, cerrado e caatinga, nas áreas baixas do Vale e floresta estacional
semidecidual submontana, em seus flancos, muito semelhantes às formações
vegetais atuais, já ali presentes desde o Neomio-Eoplioceno. Esta seria a possível
idade para essa camada, com base em umas poucas evidências florísticas e
paleoclimáticas. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/158 |
???metadata.dc.type.dissertation???: | Dissertação |
Appears in Collections: | Análise Geoambiental: Coleção de Dissertações, Mestrado
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