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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/174

Title: Produção de sedimentos em áreas urbanas: o caso da Microbacia do Córrego do Pau D'’Alho. Guarulhos, SP.
Authors: SOUZA, Otacílio de
???metadata.dc.advisor???: OLIVEIRA, Antonio Manoel dos Santos
Keywords: Produção de sedimentos
Sedimentologia
Uso do solo
Issue Date: 2007
Series/Report no.: 550 S719p
Abstract: Este trabalho apresenta os resultados de pesquisa sobre a produção de sedimentos provocada pelo uso do solo da microbacia hidrográfica do córrego Pau d’Alho que, com cerca de 0,51 km2, está localizada no bairro do Cabuçu, Guarulhos, SP. A pesquisa foi fundamentada na abordagem da Geologia de Engenharia que investiga os sedimentos depositados no fundo dos vales, as características do meio físico e as fases de uso do solo que lhes deram origem. Esta investigação compreendeu reconhecimentos de campo dos depósitos e das áreas fonte, análises de laboratório (granulometria e densidade aparente), interpretações de fotografias aéreas e de imagem de satélite e entrevistas com moradores. Os resultados revelaram a ocorrência de um depósito rural e outro urbano, indicando a existência de 4 fases principais de produção de sedimentos da microbacia: uma fase natural, anterior á ocupação; uma fase de uso rural do solo; uma fase urbana com deposição do sedimento e outra, a atual, com o entalhamento dos depósitos. Para a fase rural, foi estimada, com base no volume do depósito e no tempo de uso agrícola do solo, de cerca de 24 anos, com cultivo de chuchu, uma taxa de 61 m3/ano (ou 91 t/ano), o que corresponde a uma taxa de produção específica de cerca de 120 m3/km2.ano (ou 180 t/km2.ano). Para a fase urbana, estimou-se um volume de erosão total, por processo laminar (ou difuso) e linear (ravinas) nas áreas fonte, correspondentes a aterros de terraplenagem executada para a implantação de loteamento, de cerca de 20.678 m3 que, somado ao volume orrespondente ao entalhe do canal do córrego Pau d’Alho, estimado em 8.610 m3, atinge cerca de 29.288 m3 de sedimentos produzidos. Parte destes sedimentos ficou retida no fundo do vale formando um depósito, antes do entalhamento do canal, de 5.593 m3. Os sedimentos restantes, liberados pela microbacia implicam numa taxa de produção, ao longo dos últimos 20 anos, de 1.185 m3/ano (1.777 t/ano) que, em relação à área da bacia, corresponde a uma produção específica de 2.320 m3/km2.ano (3.484 t/km2.ano). A relação existente entre os sedimentos produzidos e o volume de erosão total indica uma Relação de Liberação de Sedimentos – RLS de 81%, que pode ser considerada elevada, porém compatível com o pequeno tamanho da microbacia. Embora as transformações por que passou a microbacia, sujeita a diferentes usos do solo até hoje, configurem um quadro complexo e tenham sido feitas hipóteses para fundamentar as estimativas realizadas, os resultados obtidos foram considerados compatíveis com as ordens de valores de produção de sedimentos, apresentados na bibliografia pesquisada. Finalmente, foi indicada a necessidade de estudos fundamentados no monitoramento hidrossedimentológico atual da microbacia, uma vez que os processos erosivos permanecem intensos.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/174
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
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