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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/206

Title: Autoeficácia na amamentação: aplicação da escala em puérperas de um hospital privado.
Authors: SOUZA, Erdnaxela Fernandes do Carmo
???metadata.dc.advisor???: FERNANDES, Rosa Aurea Quintella
Keywords: Aleitamento materno
Desmame
Autoeficacía
Nutrição da criança
Issue Date: 2012
Series/Report no.: 610.73 S726a
Abstract: O estudo teve como objetivos: avaliar o uso clínico da Escala de Autoeficácia na amamentação como preditiva do desmame precoce; verificar se as mulheres que obtiveram maior escore de autoeficácia amamentam mais tempo do que as que apresentaram menor escore de autoeficácia na amamentação; e associar os escores da escala com as variáveis: sociodemográficas, obstétricas, tempo de aleitamento materno e problemas apresentados na amamentação. Trata-se de estudo de coorte, com abordagem quantitativa, realizado em hospital privado de grande porte, localizado na cidade de São Paulo, e que presta assistência a pacientes particulares e usuários de planos de saúde. A amostra foi constituída por 100 mães que praticavam o aleitamento materno exclusivo (AME) no momento da alta hospitalar e que tiveram o aleitamento monitorado, (por telefone), até 60 dias após o parto. Os dados sociodemográficos das mães evidenciaram: idade média de 32,8 anos, a maioria (94,6%) casada, 53,1% católicas, com nível superior completo 70% e com atividade remunerada 90%. Os dados obstétricos revelaram que: 46,9% eram primíparas e 87% tiveram parto cesáreo. Pela aplicação da escala, nenhuma mãe apresentou Baixa autoeficácia para a amamentação, 82,3% apresentaram Alta eficácia e 17,7% Média. A mediana do AME foi de 60 dias e 79% das mães o mantiveram até os 60 dias; as mães com Média eficácia tiveram média maior de AME (56,1, DP10,6) do que as com Alta eficácia(53,0, DP14,5), não houve diferença estatisticamente significativa entre elas. A maioria das mães não recebeu orientação sobre amamentação no pré-natal; durante a internação, a maioria dos itens que compõem o elenco das orientações foi abordada para 70% ou mais de mães. As orientações menos efetuadas na internação foram a ordenha (3,7%), armazenamento do leite (16,9%) e utilização de bicos e chupeta (30,7%). Dentre os problemas referidos durante o período de monitoramento destacam-se: as alterações mamilares, dificuldade na pega e choro excessivo do bebê. Neste estudo, não houve correlação significativa entre a escala de autoeficácia na amamentação com os dados sociodemográficos, obstétricos e tempo de aleitamento materno. A prótese mamária interferiu na confiança das mães para aleitar, uma vez que houve diferença estatisticamente significativa (p&eq;0,025) na comparação das mães com e sem prótese mamária. Em relação à associação dos problemas identificados no monitoramento do aleitamento com os escores da escala, houve correlação estatisticamente significante no 7°D com o uso do bico de silicone (p&eq;0,001), uso do seio como chupeta (p&eq;0,027) e fissura mamilar (p&eq;0,001). No 15°D as correlações foram estatisticamente significantes com o uso de bico de silicone (p&eq;0,001), refluxo do bebê (p&eq;0,001), medo de engasgo do bebê (p&eq;0,001) e ingurgitamento mamário (p&eq;0,018). A escala não se mostrou preditiva para o desmame precoce, uma vez que as mulheres com Média autoeficácia amamentaram em média mais tempo do que as com Alta eficácia.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/206
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
Appears in Collections:Enfermagem: Coleção de Dissertações, Mestrado.

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