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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/220

Title: Acidentes de trabalho ocorridos com trabalhadores da saúde nos diferentes processos de um plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde.
Authors: SALLES, Carmen Ligia Sanches de
???metadata.dc.advisor???: SILVA, Arlete
Keywords: Doenças ocupacionais
Enfermagem
Resíduos hospitalares
Serviços de sáude
Issue Date: 2008
Series/Report no.: 610.73 S18a
Abstract: O presente estudo tem por objetivo analisar os acidentes de trabalho ocorridos com os trabalhadores da saúde nos diferentes processos de um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS) de um hospital do município de São Paulo. Os dados foram coletados por meio do levantamento dos registros dos acidentes de trabalho (Comunicação de Acidentes de Trabalho - CAT) durante o período de 2002 a 2006, arquivados no Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) na Instituição selecionada. Foram obtidas 150 CATs, sendo 78 (52,0%) inerentes aos acidentes ocorridos no manuseio de resíduos. Pelos resultados obtidos, pode-se verificar que a maioria dos trabalhadores acidentados era auxiliar de enfermagem (67,12%), do sexo feminino (82,05%), com idade média de 37 anos e meio. O período em que houve maior freqüência de acidentes foi o da manhã (39,73%) especialmente entre 9 e 13 h entre as mulheres e 11 e 19 h entre os homens. A maior parte dos acidentes ocorreu nos meses de maio (15,38%), outubro (12,82%) e julho (11,53%), observando um aumento no número de notificações no decorrer dos anos. Os setores de ortopedia e plástica, que estão localizados no mesmo piso, e o centro cirúrgico, registraram maior número de acidentes (10,25%). Quanto ao agente causador de acidentes, houve predomínio das agulhas (82,05%), ocasionando conseqüentemente lesões perfurantes (80,77%) e corte (14,10%), que atingiram os membros superiores (87,18%), principalmente mãos e dedos. A maioria (94,87%) dos acidentes não resultou em afastamento do trabalho e nenhum trabalhador acidentado precisou de internação hospitalar. Nas CATs pesquisadas, havia o item CID 10 para ser preenchido e se observou que o percentual de CATs que não tinha este item preenchido foi bastante elevado ( 39,75%) enquanto a maioria preenchida se referia ao Capítulo XIX que trata de lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas. Quanto à etapa do PGRSS em que os acidentes ocorreram, 69,23% foi na segregação dos resíduos, seguida do acondicionamento (23,08%); em 7,69% dos registros, não foi possível identificar a etapa do PGRSS. Esses dados conduzem a reflexões sobre o manuseio e descarte de resíduos no momento de sua geração além da forma de acondicionamento dos mesmos. Pode-se ressaltar que o PGRSS dentro de uma instituição deve fornecer aos trabalhadores da saúde, mecanismos que facilitem suas atividades rotineiras com o menor risco possível de ocorrência de acidentes de trabalho. A mudança de comportamento diante de um resíduo potencialmente contaminado e que apresenta riscos ao próprio trabalhador ou a outrem deve acontecer para minimizar os problemas decorrentes de um acidente de trabalho.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/220
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
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