DSpace About DSpace Software
 

TEDE  >
Teses e Dissertações >
Enfermagem: Coleção de Dissertações, Mestrado. >

Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/223

Title: Pressão arterial em crianças com manguito de largura correta: hipertensão, complicações cardiovasculares e gestacionais em estudo longitudinal de 25 anos.
Authors: SILVA, Sandra Regina Ramos da
???metadata.dc.advisor???: ARCURI, Edna Apparecida Moura
Keywords: Enfermagem
Pressão sanguínea
Issue Date: 2008
Series/Report no.: 610.73 S586p
Abstract: Para evitar hiper ou hipo-estimação nas leituras da Pressão Arterial (PA), a American Heart Association (AHA) recomendou de 1951 a 1993, que a largura do manguito fosse 20% maior que o diâmetro do braço, o que resulta na razão Circunferência Braquial (CB) / Largura do manguito (LM) 0,40. Na Recomendação publicada em 2005 foram introduzidas novas dimensões. Em 1982 a Recomendação tradicional, razão CB/LM 0,40, foi empregada na medida da PA em 99 crianças, 10-14 anos (50 mulheres), no Campus da Universidade de São Paulo (USP). Objetivo: Avaliar em 2007 os índices de hipertensão, distúrbios cardiovasculares e gestacionais nos sujeitos que haviam apresentados níveis elevados da PA em 1982. Método: Em 1982 o manguito correto para cada criança foi escolhido de um kit com várias larguras, o que possibilitou aplicar a razão 0,40. Em 2007 foram visitados e avaliados 19 sujeitos que haviam apresentado em 1982 pressão arterial sistólica ≥ 115 mmHg e pressão arterial diastólica ≥ 80 mmHg. Alguns deles já haviam sido contatados nos anos precedentes, quando foi informado ocorrências de alterações cardiovasculares e gestacionais. Para cada sujeito do grupo de risco (GR) foi avaliado um colega da USP, que em 1982 apresentara valores normais da PA (<115/80 mmHg), totalizando 19 indivíduos no grupo controle (GC: mesmo sexo, etnia e idade: 35-39 anos). Resultados: Diferenças significativas (p= 0,02) foram observadas entre os dois grupos. No GR seis sujeitos apresentaram hipertensão arterial, desses três encontravam-se sob tratamento medicamentoso. Outros três do GR, submetidos a exercício físico três ou mais vezes por semana durante anos, são atualmente diagnosticados como normotensos. Três mulheres informaram alterações gestacionais. Uma apresentou dois episódios de pré-eclampsia e atualmente faz tratamento para hipertensão. Outra apresentou eclampsia na primeira gravidez e pré-eclampsia na segunda, resultando em dois abortos espontâneos. Foi submetida a rigoroso tratamento da hipertensão arterial durante a terceira e quarta gestação, as quais evoluíram a termo. Um jovem do sexo masculino morreu aos 25 anos, após uma crise de fibrilação atrial. Os valores da PA em 1982 (10 anos) foram 126/89 mmHg e freqüência cardíaca = 96 bpm. No GC um sujeito apresentou arritmia não associada com hipertensão e outro teve apenas um episódio de hipertensão arterial. Discussão e Conclusão: A utilização da tradicional razão CB/LM 0,40 em 1982 permitiu ao pesquisador detectar níveis alarmantes da PA, não confirmados pelo uso do manguito de largura padrão nas unidades sanitárias. Em vista das expressivas diferenças observadas entre os grupos de risco e controle, especulamos se a utilização de manguitos de largura correta, nas unidades ou consultórios onde os nove sujeitos do GR foram avaliados, poderia ter evitado seus problemas cardiovasculares ou gestacionais. A discrepância entre o referencial teórico e prático da AHA é patente. Nossos achados sugerem o uso da razão recomendada CB/LM 0,40, a despeito da polêmica sobre a influência da largura ou comprimento do manguito na medida da PA.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/223
Appears in Collections:Enfermagem: Coleção de Dissertações, Mestrado.

Files in This Item:

File SizeFormat
Sandra Regina Ramos da Silva.pdf1207KbAdobe PDFView/Open
Recommend this item

All items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved.

 

Valid XHTML 1.0! DSpace Software Copyright © 2002-2006 MIT and Hewlett-Packard - Feedback