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http://hdl.handle.net/123456789/224
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| Title: | Adesão ao programa de controle da hanseníase: perfil dos comunicantes intradomiciliares que comparecem às consultas. |
| Authors: | NERI, Esmeraldina Carlos de Fátima Peixoto |
| ???metadata.dc.advisor???: | GUSMÃO, Josiane Lima de |
| Keywords: | Hanseníase
Adesão
Comunicantes
Lócus de controle da sáude |
| Issue Date: | 2009 |
| Series/Report no.: | 610.73 N445a |
| Abstract: | A adesão dos comunicantes intradomiciliares de pessoas com hanseníase ao Programa de Controle da doença é fundamental para a eliminação da hanseníase no Brasil. Dessa maneira, o objetivo geral do estudo foi identificar os fatores que influenciam a adesão dos comunicantes intradomiciliares de indivíduos com hanseníase ao Programa de Controle da Doença. Foram estudados 82 comunicantes (35±17 anos, 57,3% mulheres, 53,7% não brancos e 52,4% sem companheiro) que habitavam há mais de dois anos o mesmo domicílio de pessoas com hanseníase, que não tinham comparecido às consultas e nem sido examinados no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2006. Os comunicantes localizados em visita domiciliar foram encaminhados para o Programa de Hanseníase e responderam a um questionário estruturado sobre aspectos sócio-demográficos, hábitos de vida e conhecimento sobre a doença, e à Escala de Lócus de Controle da Saúde. Os resultados mostraram que: 1) a maioria dos entrevistados 55 (67,1%) realizou consulta médica ou de enfermagem nos últimos 3 anos, por alguma razão que não a hanseníase. Dentre os que não realizaram consulta, 27 (32,9%), 25 (92,6%) referiram como principal razão não sentir necessidade e 12 (44,4%) referiram se automedicar. Todos os entrevistados nunca tinham realizado exame preventivo de hanseníase, sendo as principais razões a falta de orientação (45,1%) e não achar necessário (32,1%); 2) a maioria nunca recebeu informações sobre a doença durante a visita domiciliar (73,2%), mas 35 (42,7%) já tinham ouvido falar sobre hanseníase, principalmente entre parentes e amigos (100,0%) e em consulta médica, posto de saúde ou por profissionais de saúde (94,3%); 3) 45 (55%) indivíduos aderiram ao Programa após receberem novos esclarecimentos sobre a doença; 4) as mulheres foram mais aderentes (75,6%) assim como os indivíduos sem companheiro (60%), p<0,05; 5) houve uma tendência do grupo que aderiu a fazer mais consultas (75,6%); a fazer mais uso de medicamentos (31,1%) e a apontar o aparecimento de manchas no corpo (26,7%). Além disso, o grupo que aderiu apresentou mais história familiar de Diabetes e Doenças do Coração, sendo que ambos os grupos apresentaram equitativamente história familiar para Hanseníase; 6) 12 (14,6%) comunicantes não haviam recebido nenhuma dose da vacina BCG, e desses, apenas 3 (3,7%) aderiram ao Programa e foram vacinados; 7) As médias e os desvios-padrão dos domínios da Escala de Lócus de Controle da Saúde foram semelhantes, sendo que o lócus de controle interno apresentou a maior média (22,68) e lócus de controle externo-acaso a menor (16,70). Houve diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre comunicantes aderentes e não aderentes somente nas questões Eu esqueço de comparecer as consultas do domínio Externalidade-outros poderosos para a saúde que mostrou que aderentes concordam mais com esse item (77,8%) do que os comunicantes não aderentes (59,5%), e Minha saúde é principalmente uma questão de sorte ou azar do domínio Externalidade-Acaso para a saúde em que 73,3% dos comunicantes aderentes e 56,8% dos não aderentes concordaram com essa questão. Conclui-se que gênero e situação conjugal foram fatores determinantes para o comparecimento às consultas dos comunicantes de hanseníase. Informação e esclarecimento são fundamentais para aumentar a adesão de comunicantes ao acompanhamento. |
| URI: | http://hdl.handle.net/123456789/224 |
| ???metadata.dc.type.dissertation???: | Dissertação |
| Appears in Collections: | Enfermagem: Coleção de Dissertações, Mestrado.
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