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http://hdl.handle.net/123456789/226
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Title: | A adolescente e sua sexualidade no contexto das políticas públicas. |
Authors: | ZAVAREZA, Lierge Gallo |
???metadata.dc.advisor???: | CIANCIARULO, Tamara Iwanow |
Keywords: | Sexualidade Desenvolvimento humano Adolescentes |
Issue Date: | 2010 |
Series/Report no.: | 616.858 Z39e |
Abstract: | A Política Nacional de Atenção à Saúde do Adolescente e Jovem articula-se e tem como meta agregar, discutir, formar e implementar as políticas públicas. Diante dos agravos à saúde sexual do adolescente, há uma necessidade de se estudar a sexualidade. O presente estudo tem o objetivo de descrever como a adolescente vivencia sua sexualidade em seu cotidiano na perspectiva das políticas públicas vigentes. A pesquisa é de caráter descritivo, exploratório com abordagem qualitativa. Utilizou-se a técnica de grupo focal. Por meio da metodologia de análise de conteúdo, os resultados foram agrupados em seis categorias: adolescência no processo de viver humano; buscando laços afetivos; confiança; sexualidade; medo e Políticas Públicas. Emergiram sete subcategorias: o ser adolescente; vivenciando a adolescência; a responsabilidade; amizade; amor como sentimento; informação e decisão. A adolescente julga a si mesma com intenção de desenvolver o self, o autocontrole e sentimentos. O vivenciar a adolescência é representado pelas adolescentes por meio do uso do termo curtir a vida no contexto de grupos da mesma idade, interesses e atividades de lazer, buscando a felicidade. Ser adolescente caracteriza-se por: construir, constituir por natureza. A responsabilidade tem conotação de obrigação e deliberação consciente. Buscar laços afetivos como um ser humano social, criar vínculo e buscar laços afetivos é o que dá liga em suas relações sociais. Para a adolescente, a amizade proporciona momentos felizes. O amor como sentimento é uma emoção e permite a busca por afeição e relação mais estreita. A confiança é uma necessidade de ter por perto pessoas que possibilitam certa familiaridade. A sexualidade é representada de forma diferente para cada uma delas, mas o amor e o carinho são comuns a todas. Manifestam preocupação com o prazer, com o toque e querem falar, contar suas vivências íntimas. A informação sobre a sexualidade e saúde sexual deve estar vinculada a pessoas em quem elas confiam. A escuta sensível serve de alicerce para atender as suas necessidades. A decisão é definida pelas transformações, reflexões e discussões francas. O medo é descrito como um estado de inquietação resultante da preocupação com o futuro. Em relação às políticas públicas, as adolescentes não conhecem seus direitos, deveres. Desconhecem os órgãos que fazem sua proteção e sentem a coação e coerção em casa, na escola e na UBS. Os responsáveis pela disseminação da informação como: governo, comunidade, gestores e família, bem como a adolescente não se articulam para que a política pública aconteça. Para as adolescentes, o profissional deve ser prático, perito e experimentado, tem de interagir, compreender e oferecer ajuda, ser conhecedor dos princípios, normas, jurisdição e ter ética. No local estudado, não há uma rede integrada com compromisso de desenvolvimento de ações, exercício da autonomia e cidadania para a promoção, proteção e recuperação da saúde do jovem e adolescente. Portanto, sem laços, redes com as políticas públicas e pessoas que fazem sua proteção, a adolescente está vulnerável aos agravos relacionados com a sexualidade, fato que contribui para o círculo vicioso da desinformação, preconceiro, estigma, baixa autoestima e exclusão social. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/226 |
???metadata.dc.type???: | Tese |
Appears in Collections: | Enfermagem: Coleção de Dissertações, Mestrado.
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