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Enfermagem: Coleção de Dissertações, Mestrado. >

Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/236

Title: Cuidados paliativos: conhecimentos e sentimentos do enfermeiro que atua nas unidades de clínica médica e moléstia infecto-contagiosa de um hospital geral.
Authors: DIAMENTE, Loraine Martins
???metadata.dc.advisor???: TEIXEIRA, Marina Borges
Keywords: Assistência ao paciente (terapêutica médica)
Assistência à saúde
Enfermagem
Issue Date: 2007
Series/Report no.: 610.7 D528c
Abstract: O estudo nasceu a partir da preocupação da autora sobre o cuidar do paciente fora de possibilidades de cura, pois observava ser este não direcionado ao atendimento holístico. Seja qual for o prognóstico dos pacientes, o enfermeiro é o profissional que passa a maior parte do seu dia junto a eles e que precisa estar preparado para atender às suas necessidades biopsico-sócio-espirituais, em qualquer momento da vida. Para suprir as necessidades do paciente fora de possibilidades de cura surgiu o cuidado paliativo, voltado para o conforto e alívio da dor daqueles que o experienciam. No Brasil, o enfoque paliativo do cuidar ainda está se desenvolvendo tanto no ensino como na assistência; existindo poucos locais de internação exclusiva destes pacientes. Este estudo teve por objetivo compreender como se desenvolvem as ações dos enfermeiros das clínicas médica e de moléstias infecto-contagiosas com os seus pacientes que não tem possibilidades de cura. A pesquisa, do tipo estudo de caso, foi realizada com 12 enfermeiros que responderam a um formulário aplicado pela própria pesquisadora. Todos os procedimentos da Resolução CONEP 196/96 foram seguidos. A metade dos entrevistados conceituaram os cuidados paliativos como aquele que proporciona conforto e também ao alívio da dor. Os enfermeiros apontaram que os critérios necessários para prestar cuidados paliativos seriam conhecimentos sobre: a patologia, habilidades técnicas, o paciente em si e sobre a medicação. Em relação aos cuidados que prestam ao paciente, responderam: realizar técnicas de enfermagem, conversar com o paciente, conversar e escutar o paciente e chamar o médico quando necessário. Em relação à orientação aos membros da equipe as respostas que mais predominaram foram: ter paciência, respeitar o paciente e ser educado, aplicar técnicas gerais de enfermagem e três enfermeiros referiram não orientar à equipe. Sobre a orientação que o enfermeiro dá ao paciente sobre cuidado paliativo, responderam que orientam quando vão realizar uma técnica e a metade respondeu que não orienta. Na orientação do familiar do paciente, referiram orientar sobre a patologia e cuidados prestados, a ter paciência com os doentes e alguns disseram não orientar os familiares. Em relação aos próprios sentimentos diante da assistência ao paciente terminal, estiveram presentes: tristeza, dever cumprido, gratidão, impotência, desagradável, angústia, depressão e um referiu não ter sentimento significativo. Esta pesquisa permitiu evidenciar a predominância do cuidar embasado no modelo biomédico, onde são enfatizados a execução de técnicas e o conhecimento de patologias, em detrimento do cuidar psicológico-espiritual. Assim, medidas educativas que levam à maior conscientização do cuidar paliativo devem ser promovidas para que a assistência a estes pacientes possam ser integrais e humanizadas.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/236
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