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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/432

Title: Acidentes de trabalho ocorridos com agentes comunitários de saúde no Município de Caraguatatuba-SP.
Authors: ALMEIDA, Mirian Cristina dos Santos
???metadata.dc.advisor???: SILVA, Arlete
Keywords: Agentes comunitários de saúde
Acidentes de trabalho
Notificação de acidentes de trabalho
Saúde do trabalhador
Issue Date: 2013
Series/Report no.: 616 A447a
Abstract: Este estudo, descritivo, exploratório, transversal, de campo, com abordagem quantitativa, teve por objetivos identificar o perfil sócio-demográfico e de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) do município de Caraguatatuba-SP e analisar os acidentes de trabalho ocorridos com estes trabalhadores. Os dados foram coletados com 137 ACS, por meio de questionário e entrevista, após autorização da Secretaria Municipal de Caraguatatuba e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Guarulhos (Parecer no. 723/11). Pelos resultados obtidos verifica-se que 129 (94,16%) ACS são do sexo feminino, 98 (71,53%) com idade entre 19 e 39 anos, 83 (60,58%) com união estável e com um ou 2 filhos. A maioria (132; 96,35%) reside com outras pessoas, contribui parcialmente na renda familiar (97; 70,80%), que é menor de R$ 2000,00 (90; 65,69%); as atividades de lazer mais praticadas pelos ACS são assistir TV e ir à praia (32,77% e 19,15% respectivamente). 29,92% dos ACS declararam possuir outras profissões, inclusive com formação universitária (1 administrador de empresa e 3 pedagogos); o tempo de atuação como ACS variou de 25 dias a 11 anos, com média de 3,17anos (dp ± 2,88 anos). O tipo de transporte mais utilizado para ir da residência para a UBS e para exercer o trabalho na microárea foi a bicicleta (83,21% e 75,91% respectivamente), gastando tempo médio de 13,37 minutos (dp ±9,84) entre sua moradia e a UBS. Apenas 14 (10,22%) ACS possuem outro emprego concomitante, como vendedores ambulantes, domésticas, vendedores autônomos e do ramo de embelezamento; 101 (73,72%) declararam ser procurados por clientes da área em que atuam fora do horário de trabalho. Os dados relacionados aos acidentes de trabalho revelam que menos da metade (59; 43,07%) dos ACS sofreram acidentes de trabalho, sendo que a maioria (44; 74,59%) referiu 1 acidente; o total de acidentes declarados foi 80, sendo os mais frequentes traumatismo de ciclista em acidente de transporte (43; 53,75%), seguido de mordedura provocada por cão (13; 16,25%) e quedas (12; 15,00%); o tipo de acidente de trabalho mais frequente foi o típico (64; 80,00%), seguido pelo de trajeto (13; 16,25%) e doença do trabalho (3; 3,75%). No entanto, 22,63% dos ACS referiram doenças que consideram relacionadas ao trabalho que exercem, destacando-se as doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (13; 30,96%), do aparelho circulatório (7; 16,68%), do aparelho respiratório, transtornos mentais e comportamentais e, doenças da pele e do tecido subcutâneo (4; 9,52% respectivamente). A maior parte dos acidentes de trabalho ocorreu em via pública (59; 76,62%), no ano de 2011 (35; 43,75%), e o agente causador foi as irregularidades em via pública (21; 26,25%), o cão (16; 20,00%) e a bicicleta/ciclista (14; 17,50%) dentre outros; as partes do corpo mais afetadas foram os membros inferiores (50; 51,03%) e superiores (26; 26,53%), e a lesão mais frequente foi superficial, de partes moles (46; 47,43%), seguida de contusão, hematoma e edema (38; 39,18%). A maioria (129; 94,16%) referiu utilizar EPI, sendo os mais utilizados o protetor solar (93,80%) e sapato fechado (56,59%). Apenas 31 (38,75%) dos acidentes ocorridos foram notificados por meio da CAT e 16 (20,00%) necessitaram de afastamento das atividades laborais, sendo o período de 1 a 5 dias o mais frequente (43,75%); nenhum ACS necessitou de internação e 07 (8,75%) declararam ter sequelas devido ao acidente de trabalho, sendo referidas dores em membros inferiores, superiores e região pélvica, alterações na unha, deformidade no pé direito. Os resultados alertam para a importância da promoção de medidas preventivas e interventivas nas diferentes realidades do exercício do trabalho do ACS, por meio de ações que promovam a melhoria das condições de trabalho, prevenindo os agravos e potencializando a sua saúde.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/432
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
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