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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/482

Title: Violência de gênero e notificação compulsória mo Município de Itaquaquecetuba.
Authors: GARCIA, Maria Luiza Franco
???metadata.dc.advisor???: FERNANDES, Rosa Aurea Quintella
Keywords: Violência contra mulher
Gênero e saúde
Enfermagem
Notificação
Issue Date: 2011
Series/Report no.: 616 G216v
Abstract: Trata-se de pesquisa descritiva, exploratória, documental com abordagem quantitativa que teve como objetivos verificar: o perfil da violência de gênero no município de Itaquaquecetuba, por meio da análise das fichas de notificação compulsória, preenchidas pelos serviços de saúde, e da adequação do registro dos dados que compõem o formulário de notificação. Foram analisadas as 144 fichas de notificação de violência de gênero, encaminhadas pelos serviços de saúde do município ao Conselho de Direitos da Mulher, no período de agosto de 2008 a dezembro de 2010. O formulário de notificação é constituído por itens como: dados sociodemográficos da mulher; dados da ocorrência; tipologia da violência; características da violência; dados do autor da agressão; evolução do caso e profissional que preencheu a ficha. Os resultados evidenciaram que, das 144 fichas analisadas, apenas 19% apresentavam todos os itens preenchidos. O dado preenchido por completo em 100% dos casos foi a identificação do profissional. As fichas com os dados preenchidos 144 possibilitaram delinear o perfil das mulheres: 53% eram brancas, 42% estavam na faixa etária de 19 a 29 anos, 49% eram casadas ou viviam em união estável, 42% exerciam atividade remunerada, 42% tinham nível médio de escolaridade, completo ou incompleto. Quanto à violência, a maioria das agressões (74%) ocorreu no domicílio e 54% se referiu à violência física. Dos casos de violência sexual identificados (23), 85% foram estupros. O meio mais comum de agressão foi o espancamento (68%), a lesão mais encontrada foi a contusão (84%) e as partes do corpo mais atingidas foram os membros superiores (69%) e a cabeça 45%. O agressor, em 91% dos casos, era do sexo masculino, e em 37%, o próprio parceiro da vítima. A falta de preenchimento de todos os itens da notificação compulsória prejudicou a elaboração do perfil real da violência de gênero no município e expôs a falta de qualidade dos registros na ficha. O quadro da violência só poderá ser modificado quando os profissionais forem orientados e incentivados a notificarem corretamente os casos ocorridos. Além disso, os profissionais de saúde devem ser capacitados para o atendimento e acolhimento das mulheres e alertados sobre sua responsabilidade ética no preenchimento adequado das notificações e sobre a importância de sua participação para a visibilidade do problema. A identificação e notificação da violência constituem o primeiro passo para a construção de um projeto de cuidado às mulheres vitimizadas.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/482
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
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