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http://hdl.handle.net/123456789/487
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| Title: | Qualidade de vida de mulheres docentes de uma universidade particular do Vale do Paraíba |
| Authors: | CARDOSO, Eliane Aquino de Menezes |
| ???metadata.dc.advisor???: | FERNANDES, Rosa Áurea Quintella |
| Keywords: | Enfermagem
Mulheres
Trabalho Feminino
Qualidade de vida
Esgotamento Profissional |
| Issue Date: | 2013 |
| Series/Report no.: | 616
C266q |
| Abstract: | O estudo teve como objetivos identificar o Índice de Qualidade de Vida de mulheres
docentes; verificar a influência das variáveis: carga horária semanal, número de
empregos, número de filhos, situação conjugal, e renda familiar na QV destas
mulheres; verificar sua vulnerabilidade ao estresse por meio da escala “Job Stress
Scale” e correlacionar a qualidade de vida com o nível de estresse. Trata-se de estudo
descritivo exploratório com abordagem quantitativa. A população foi constituída por 76
docentes do sexo feminino dos cursos de graduação da área da saúde de uma
Universidade privada. Os dados foram coletados no período de setembro a novembro
de 2010. Para a análise da aderência das variáveis contínuas dependentes e
independentes à curva de distribuição normal foi realizado o teste de Kolmogrorov-
Smirnov. Na associação entre QV e as variáveis foram realizados os testes: t-Student,
ANOVA ou Kruskal-Wallis.Na correlação entre os domínios do Instrumento de QV e a
Job Stress Scale utilizou-se o Coeficiente de Correlação de Spearman e, a
confiabilidade dos domínios e QV Global foi avaliada pelo Coeficiente alfa de
Cronbach. O perfil sociodemográfico das docentes evidenciou: média de idade de 42,7
anos (DP11,47), 68,4% eram casadas, com o companheiro (81,5%), média de filhos
de 2,29 (DP1,14) e renda familiar acima de sete salários mínimos (77,6%).Quanto à
titulação acadêmica 43,4% eram doutores e 39,4% mestres. A metade delas (50%)
tinha um vínculo empregatício e 64,4% tem contrato de trabalho como horista. O tempo
médio de deslocamento da casa para o trabalho foi de 2,25 horas (DP 1,46). A carga
horária média diária de trabalho foi de 2,76 horas (DP1,04) e a semanal 5,81 horas
(DP2,67). O índice de avaliação da QV Global das docentes foi de 23,45(DP 4,02), o
domínio com maior escore foi o Família 25,91, (DP5,10) e o de menor foi o
Saúde/Funcionamento 22,15, (DP4,53). Nas correlações dos domínios de QV das
docentes houve diferença estatisticamente significante entre a situação empregatícia
do companheiro no domínio Psicológico/ Espiritual (p= 0,036), no domínio Família
(p=0,004) e na QV global (p=0,049). Houve correlações estatisticamente significantes
entre a QV e a carga horária diária no domínio Saúde/Funcionamento (p=0,020) e na
semanal (0,014). No domínio Família houve diferença estatisticamente significante na
correlação com a idade dos filhos (p= 0,032). Quanto a vulnerabilidade ao estresse foi
demonstrado que as docentes apresentaram escore maior para as dimensões controle
(M=19,30) e apoio social (M= 19,30).Na associação entre o estresse ocupacional e a
QV houve diferença estatisticamente significante em todos os domínios exceto nos
domínios Família Demanda (p=0,39); Família Controle (p=0,60); Família Apoio Social
(p=0,62) e entre a sub-dimensão autoridade sobre decisão e o domínio
Psicológico/Espiritual (p=0,087).Os resultados permitem concluir que a QV das
docentes é boa, que elas têm um bom relacionamento interpessoal e com a chefia e
que seu nível de estresse ocupacional é baixo caracterizado por pouca demanda
psicológica e muito controle. |
| URI: | http://hdl.handle.net/123456789/487 |
| Appears in Collections: | Enfermagem: Coleção de Dissertações, Mestrado.
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