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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/499

Title: Fatores de risco cardiovascular em trabalhadores de enfermagem de um hospital público em São José dos Campos - SP.
Authors: PEREIRA, Renan Sallazar Ferreira
???metadata.dc.advisor???: SILVA, Arlete
Keywords: Fatores de risco cardiovasculares
Saúde do trabalho
Enfermagem
Issue Date: 2013
Series/Report no.: 617 P436f
Abstract: Este estudo teve como objetivo principal identificar os fatores de risco cardiovascular nos trabalhadores de enfermagem que atuam em um hospital público. Os objetivos secundários foram descrever as características sociodemográficas, profissionais, e os hábitos e estilo de vida dos trabalhadores de enfermagem; identificar a prevalência referida da hipertensão, diabetes e dislipidemias; avaliar o distúrbio de uso do álcool; analisar os riscos para DCV, considerando os exames clínico-laboratoriais e o Escore de Risco de Framingham (ERF). Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, transversal, de campo, com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 326 trabalhadores, sendo 66 (20,2%) enfermeiros, 177(54,3%) técnicos de enfermagem e 83(25,5%) auxiliares de enfermagem. A coleta de dados foi feita pelo pesquisador, de janeiro até dezembro de 2012, com a aplicação dos instrumentos de coleta de dados contendo as variáveis de interesse do estudo: características sóciodemográficas e profissionais, estilo de vida e fatores de risco; Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT); dados do exame físico e laboratorial; avaliação do risco cardiovascular, de acordo com o Escore de Risco de Framinghan (ERF). Pelos resultados obtidos verificou-se que a faixa etária mais frequente entre os trabalhadores de enfermagem foi de 30 a 40 anos (147; 46,0%), a maioria do sexo feminino (260; 79,8%), branco (229; 72,7%), casado/amasiado (172; 52,9%). A renda familiar média foi de 5,0(dp±2,5) salários mínimos. A maioria dos trabalhadores (207; 63,9%) possuía o ensino médio completo e 86 (26,6%) o superior completo. O tempo médio de profissão foi de 4,1(dp±3,7) anos e 63 (21,9%) trabalhadores atuavam nas UTIs adulto e infantil, 61 (21,2%) no setor de pronto socorro e 47 (16,4%) na clínica médica. Quanto ao tipo de trabalho executado no hospital, 151 (46,7%) trabalhadores consideraram “pouco pesado”; 245 (76,1%) cumpriam uma jornada diária de trabalho de mais de 10 horas;destes apenas 9 (16,4%) levavam serviço para casa. 247 (76,7%) trabalhadores usufruíam de férias todos os anos e aproveitavam esse período para descansar; 105 (33,2%) trabalhadores tinham outro emprego sendo que 52 (82,5%) com vínculo empregatício. Quanto aos fatores de risco verificou-se que 126 (39,9%) ingeriam bebidas alcoólicas embora apenas 12 (3,7%) trabalhadores tinham um padrão de consumo que oferecia risco para a saúde, segundo o resultado do AUDIT; 32 (9,9%) eram tabagistas; 210 (66,7%) sedentárias. Os alimentos In natura e processados foram os preferidos pelos trabalhadores (254; 78,4%); apenas 43 (13,3%) tinha hábito de adicionar sal nos alimentos depois de pronto e 122 (38,1%) utilizavam tempero industrializado. Um grupo de 88 (35,3%) mulheres fazia uso de anticoncepcional ou TRH por em média 8(dp±5,3) anos. Em relação aos antecedentes familiares para DCV, verificou-se que 262 (80,3%) possuíam antecedentes familiares para HAS, 187 (57,4%) para DM, 162 (49,7), para hipercolesterolemia, 122 (37,0%) para IAM, 97 (29,8%) para AVE e 63 (19,3%) para angina pectoris. Em relação ao IMC, a pressão arterial e os dados do exame físico e laboratoriais, observou-se que a maioria dos trabalhadores (195; 59,8%) estava acima do peso e apresentava circunferência abdominal anormal (240;73,6%); 37 (11,5%) apresentaram níveis pressóricos ≥ 140/90 mmHg (anormal); 26 (8,02%) tinham glicemia >100; cerca de 245 (77,8%) tinham PCR acima do quarto quartil (>0,5 mg/dL); 30 (9,3%) trabalhadores apresentaram colesterol total ≥ 240 mg/dL; 76 (23,9%) LDL-c ≥ 130 mg/dL; 46 (14,4%) HDL-c < 40 mg/dL e 94 (29,3%) triglicerídes ≥ 150 mg/dL. Em relação ao Escore de Risco de Framingham observou-se que a maioria (299; 92,6%) tem probabilidade menor que 10% de IAM ou morte por doença coronária no período de 10 anos. 13,5% trabalhadores referiram ter HAS, 3,7 % DM, 22,4% dislipidemia e 42,6% estresse. Conclui-se que quase todos os trabalhadores (97,9%) apresentaram pelo menos 1 fator de risco sendo que 50 (15,3%) apresentaram 5 ou mais fatores de risco. Os resultados obtidos no presente estudo enfatizam a necessidade de medidas de intervenção para a prevenção e controle dos fatores de risco, principalmente a obesidade, fator de risco mais frequente.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/499
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
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