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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/513

Title: Perfil social e de saúde de mulheres apenadas de uma prenitenciária da Cidade de São Paulo.
Authors: BEZERRA, Rita de Cássia de Camargo
???metadata.dc.advisor???: FERNANDES, Rosa Área Quintella
Keywords: Prisioneiros
Saúde da mulher
Hábitos
Issue Date: 2013
Series/Report no.: 613.0424 B574p
Abstract: O estudo teve como objetivo verificar o perfil de saúde de mulheres que cumprem pena em uma penitenciária feminina e associar as doenças referidas com a idade, hábitos de saúde, autoavaliação da saúde, abuso de álcool e tempo de prisão. Trata-se de estudo transversal com delineamento quantitativo. A amostragem foi aleatória simples e participaram da pesquisa 317 mulheres encarceradas em regime fechado. O perfil sociodemográfico das apenadas pode ser assim delineado: idade média de 34,7 anos (DP-10,57), 47,9% brancas, a maioria (66,9%) solteira, 50,5%, com ensino fundamental incompleto, 70,0% heterossexuais, 36,0% evangélicas, 66,6% trabalhavam e recebiam um salário mínimo como remuneração. Antes da prisão a maioria (53,0%) trabalhava, 67,0% foram detidas pelo crime contra a Lei de droga, 57,1% eram rés primárias, 46,4% tiveram penas de quatro a oito anos de prisão, 90% não recebem visita íntima e 45,7% não recebem visita social. Os dados ginecológicos e obstétricos revelaram que a maioria (86,8%) é mãe, 36,5% possuíam filhos entre zero a nove anos que ficam com as avós (32,8%). A maioria (91,8%) sofreu pelo menos um tipo de violência, não tinha parceiro sexual ou apenas um no último ano (84,4%), não faziam uso de nenhum tipo de preservativo nas relações sexuais (84,9%) e não utilizavam métodos anticonceptivos (87,4%). Os exames de detecção precoce do câncer de mama (mamografia) foram realizados por 32,1% delas e a colpocitologia oncótica por 89,9%. O autoexame da mama é prática habitual de 66,6%. Em relação às alterações ginecológicas 49,7% tinham problemas menstruais, 15,2% doença sexualmente transmissível e 23,0% referiram ser portadoras de sífilis. As morbidades mais referidas foram: odontológicas (84,2%) alergia (43,5%), respiratórias (42,2%), vasculares (41,6%) e depressão e problema musculoesquelético (39,1%). Hábitos de saúde: a maioria dorme bem e se alimenta bem (58,7%) e 84,2% não realizam atividade física. A maioria tem hábito intestinal e vesical normais, não ingere bebida alcoólica (90,9%) é tabagista (65,0%) e já utilizou drogas ilícitas antes da prisão (67,2%). As drogas ilícitas mais utilizadas são a maconha 43,0% e a cocaína 14,0%. A maioria (70,7%) se automedica e recebe medicação prescrita pelo médico (55,2%). Na avaliação da saúde 61,5% consideraram ter saúde de regular a péssima. O teste AUDIT indicou que 95,3% não beberam no último ano e 5,6% obtiveram pontuação que indica algum risco. Houve associação estatisticamente significante entre: Problema odontológico e: alimentação (p=0,037), atividade física (p=0,003) e o uso de bebida alcoólica (p=0,013);DST e: alimentação (p=0,022), hábito intestinal (p=0,031), hábito vesical (p=0,016), uso de drogas ilícitas (p=0,002), medicação prescrita (p=0,002), e autoavaliação da saúde (p<0,001);Alergia e uso de medicação sem prescrição (p=0,032);Problema no sistema respiratório e: tempo de prisão (p=0,015), uso de medicação com prescrição (p=0,003) e autoavaliação da saúde (p=0,008);Problema vascular e: idade (p=0,009) e uso de bebida alcoólica (p=0,022);Problema no sistema músculo esquelético e: tempo de prisão (p=0,040), alimentação (p=0,006), medicação prescrita (p=0,000), tabagismo (p=0,032) e autoavaliação da saúde (p=0,030).Depressão e: sono(p=0,016), medicação prescrita(p=0,000) frequência do hábito intestinal (p=0,030) e autoavaliação da saúde (p=0,002). Hipertensão arterial e: idade (p≥0,001), alimentação (p=0,050),ingesta hídrica (p=0,012),uso de drogas ilícitas (p≤0,001), medicação prescrita (p=0,000) e autoavaliação da saúde(p=0,003). Problemas urinários e: sono(p=0,026), frequência do hábito intestinal(p=0,036) uso de bebida alcoólica(p=0,007) e autoavaliação da saúde(p=0,013). As morbidades referidas apontam diversidade de doenças não transmissíveis e transmissíveis que na maioria das vezes é adquirida na comunidade e agrava com o confinamento.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/513
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
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