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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/569

Title: Hipertensão arterial, complicações cardiovasculares e causas de óbito na população negra: estudo de coorte 1983-2014.
Authors: BALDINO, Abrahão
???metadata.dc.advisor???: ARCURI, Edna Apparecida Moura
Keywords: Hipertensão
Pressão arterial
Doenças crônicas
Issue Date: 2014
Series/Report no.: 610.73 B177h
Abstract: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença não transmissível, caracterizado pela sustentação dos níveis pressóricos, constituindo um problema de saúde pública mundial de alta prevalência, atingindo 20 a 45% da população adulta, com baixas taxas de controle, resultando em altos índices de morbimortalidade. Estudos epidemiológicos apontam que a prevalência de hipertensão arterial é maior nos negros do que em brancos. Objetivos: Verificar em 2014 a prevalência de hipertensão arterial e complicações cardiovasculares em indivíduos da raça negra, que em 1983 tiveram seus níveis de pressão arterial obtidos com manguitos de largura correta à circunferência braquial e com o manguito padrão; Verificar se há diferenças na morbimortalidade por doenças cardiovasculares nos negros e pardos estudados e quais as causas mais comuns de óbitos; Verificar e discutir a presença de fatores de risco nos negros e pardos. Método: Estudo longitudinal com coorte de 999 sujeitos em 1983, desses 89 eram pardos ou negros que foram entrevistados em 2014, diretamente ou via telefone e internet, para os que se localizavam no exterior. As informações daqueles que haviam morrido foram dadas por familiares e funcionários das unidades onde atuavam esses trabalhadores, principalmente do Departamento de Pessoal. Foram localizados 67 sujeitos (75,3% da população inicial), sendo 24 negros e 43 pardos. Entre os negros foi maior a frequência de homens e nos pardos, de mulheres. Resultados: A prevalência de HAS atingiu 61,8% dos negros e 48,5% dos pardos. Considerando só os que permanecem vivos a prevalência é menor, sendo 56% nas mulheres e 29% nos homens. Como doenças associadas, observou-se prevalência de diabetes mellitus em 31% dos homens negros 10% das mulheres. Nos pardos os índices foram de 30% nos dois sexos; As dislipidemias ocorreram em 20% nos homens negros e 16 % nos pardos. Nenhuma mulher negra informou ser dislipidêmica, sendo de 16% o índice referente às pardas; Mortes por complicações cardíacas decorrentes de ICC, IAM e o AVE atingiram alarmante proporção nos negros, 43,8% e 23,6 dos pardos. Um dos fatos mais importantes foi quanto a mortalidade que atingiu 62,5% nos negros contra 39,5 nos pardos. Conclusões: Os resultados após 31 anos permitiram alcançar os objetivos propostos, sobretudo aqueles concernentes à prevalência da HAS, óbitos e suas causas, assim como as diferenças entre esses dois grupos étnicos estudados. Acredita-se que os resultados apresentados constituam uma soma de dados que sejam úteis para avaliação do impacto causado pela alta morbimortalidade por doenças cardiovasculares com consequente prejuízo na qualidade de vida da população negra e parda com HAS
URI: http://hdl.handle.net/123456789/569
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
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