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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/635

Title: Mirtáceas da formação entre-córregos, paleógeno da bacia de Aiuruoca, estado de Minas Gerais, Brasil: sua taxonomia e interpretações paleoclimáticas, paleofitogeográficas e paleoecológicas.
Authors: PEREIRA, Karoline Gonçalves
???metadata.dc.advisor???: SAAD, Antônio Roberto
Keywords: Paleobotânica
Diversidade de Myrtaceae
Município de Aiuruoca
Neoeoceno-Oligoceno
Mata Atlântica
Issue Date: 2015
Series/Report no.: 551.4 P436m
Abstract: O deslocamento da placa sul-americana para NW e seu rifteamento, relacionado à abertura do Atlântico, ocasionou o desenvolvimento da bacia sedimentar de Aiuruoca, situada no sul do Estado de Minas Gerais. Esta bacia constitui-se de duas unidades litoestratigráficas: a Formação Pinheirinho e a Entre-Córregos. Esta última formação apresenta em vários níveis fossilíferos uma fácies lacustre, constituída de folhelhos negros e papiráceos, portando macrofósseis tais como: caules, folhas, frutos, coprólitos, peixes, anfíbios, etc. Sua litologia indica sedimentação em ambiente continental redutor. Foi datada, por métodos palinológicos, como neoeoceno-oligocena. Estudos macrofitofossílicos anteriores, realizados em amostras da Formação Entre-Córregos, identificaram, preliminarmente, a presença de lauráceas, anonáceas, malváceas, mirtáceas, fabáceas, passifloráceas e sapindáceas. O próximo passo seria uma análise taxonômica mais detalhada de cada grupo de plantas, visando interpretações paleoecológicas, paleoclimáticas e paleofitogeográficas da região, no momento de vida e deposição daquelas plantas. Restringiu-se aqui o estudo taxonômico minucioso das formas foliares fósseis de Myrtaceae. Sabe-se que as mirtáceas constituem uma das famílias pantropicais e subtropicais mais importantes, atualmente concentradas nas regiões Neotropical e Australiana, que são seus dois grandes centros de diversidade. Na flora brasileira, aparece com 23 gêneros e cerca de 1.040 espécies distribuídas, mormente, pela Floresta Atlântica. Entre os fitofósseis da tafoflora, foi possível detectar, pelo menos, cinco gêneros das três subtribos da família: Eugeniinae (Eugenia, Siphoneugena), Myrciinae (Myrcia) e Myrtinae (Psidium e Campomanesia). É interessante notar que essa alta diversidade foi constatada no Paleógeno médio do sudeste brasileiro. Esses grupos são importantes como indicadores paleoecológicos da presença de comunidade tipo matas galerias/ciliares ou campos em torno do paleolago de Aiuruoca e comunidade tipo floresta de encosta em áreas mesófilas ou xerófilas. Suas características foliares como margem 100% lisa, ápice reto/acuminado de ângulo agudo, indicam um clima quente úmido, típico do bioma Floresta Ombrófila Densa. Todas as formas afins atuais estão relacionadas a altitudes de 700 m ou maiores, e relacionadas à floresta semidecidual ou pluvial atlântica, podendo evidenciar uma zona de tensão entre Mata Pluvial Atlântica e Floresta Estacional Semidecidual.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/635
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
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