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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/656

Title: Aleitamento materno em mulheres usuárias de drogas ilícitas
Authors: RIBEIRO, Silmara de Fátima Teixeira
???metadata.dc.advisor???: FERNANDES, Rosa Aurea Q.
Keywords: Aleitamento materno
Drogas ilícitas
Saúde da mulher
Saúde da criança
Issue Date: 2016
Series/Report no.: 610.73 R484a
Abstract: O aleitamento materno é considerado o alimento ideal para o crescimento e o desenvolvimento das crianças, mas nem todas as mães conseguem aleitar seus filhos por inúmeros motivos. Estudos sobre o aleitamento em crianças de mães usuárias de drogas ilícitas são escassos. Este estudo de coorte teve por objetivos: conhecer o desfecho do aleitamento materno de mães usuárias de drogas ilícitas; verificar a gravidade de dependência de drogas em puérperas pela aplicação do Teste de Triagem do Envolvimento com Álcool, Cigarro e Outras Substâncias (ASSIST); verificar a continuidade do aleitamento materno no sétimo, 15º e 30º dias após o parto; e relacionar a gravidade da dependência de drogas com o tempo de manutenção do aleitamento materno. A amostra foi constituída por 108 mulheres usuárias de drogas ilícitas que deram à luz em um hospital público da zona leste da cidade de São Paulo (SP). Os dados sociodemográficos das mães evidenciaram idade média de 23,7 de anos (desvio padrão − DP de 6,0), a maioria vivia com companheiro (53,7%), era procedente da Região do Sul/Sudeste (92,6%), branca (52,8%) e não tinha atividade remunerada (75,9%). Houve predomínio do Ensino Fundamental incompleto (33,3%) e da religião católica (41,7%), entretanto 74,4% não eram praticantes. O maior porcentual foi de primigestas (42,6%), e a maioria fez pré-natal (87%); 64,9% realizaram cinco consultas ou mais; 13% não fizeram acompanhamento da gravidez; e 67,6% nunca tiveram aborto. Todas as mulheres afirmaram fazer uso de drogas ilícitas, e as mais mencionadas foram a maconha (49,1%) e a cocaína (27,8%). A maioria afirmou não consumir bebida alcoólica (57,3%) e 48,3% não ser tabagista. O resultado do ASSIST revelou que 100% da amostra teve escores compatíveis com consumo ocasional para todas as drogas lícitas ou ilícitas. Para a maconha, 56,5% tiveram escores sugestivos de uso ocasional e 42,6% de abuso; para a cocaína, 58,4% tiveram escores sugestivos de uso ocasional e 37% de abuso. Na alta hospitalar, 100% das mães praticavam aleitamento exclusivo. Das 108 mães que compuseram a amostra, 79,6% compareceram ao retorno no sétimo dia, 69,4% no 15º dia, e 52,7% no 30º dia. Das mães que retornaram no sétimo dia de monitoramento, 64% estavam aleitando exclusivamente; no 15º, 57,3% o faziam e, no 30º, 52,7% ainda aleitavam. A média de aleitamento materno foi de 28,8 dias. Não houve diferença significativa na comparação dos níveis de classificação do ASSIST para as todas as drogas analisadas. Mães com escores sugestivo de abuso de tabaco e de álcool tiveram, respectivamente, 6,6 e 11 vezes mais risco de descontinuar o aleitamento materno do que aquelas que não faziam uso. Não foi possível estabelecer a mesma relação para maconha e cocaína, nesta amostra, nos períodos analisados. As mães usuárias de drogas ilícitas deste estudo amamentaram seus filhos exclusivamente, mesmo aquelas que consumiam maconha e cocaína de modo abusivo.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/656
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
Appears in Collections:Enfermagem: Coleção de Dissertações, Mestrado.

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SILMARA DE F��TIMA TEIXEIRA RIBEIRO - 2016.pdf1093KbAdobe PDFView/Open
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