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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/671

Title: Morbidade referida por trabalhadores de enfermagem de um hospital geral de São José dos Campos - SP
Authors: FERREIRA, Lucilene Lopes dos Anjos
???metadata.dc.advisor???: GUSMÂO, Josiane Lima de
Keywords: Morbidade
Enfermagem
Saúde do trabalhador
Issue Date: 2015
Series/Report no.: 610.73 F383m
Abstract: O trabalho, processo determinante na constituição do próprio homem, pode ser uma fonte de prazer, realização, crescimento e subsistência, mas ao mesmo tempo pode se tornar fonte de desgaste e sofrimento de acordo com sua organização física e humana, rompendo os limites da resistência física e psicológica, contribuindo para os agravos à saúde do trabalhador. Estudos apontam a Enfermagem como uma ocupação com alto risco para adoecimento, em especial no ambiente hospitalar. Esta pesquisa descritiva, analítica, transversal, com abordagem quantitativa, é um recorte do estudo primário intitulado “Avaliação de Saúde dos Trabalhadores de um Hospital Geral de São José dos Campos – SP” e teve por objetivos analisar a morbidade referida pelos trabalhadores de enfermagem deste hospital, comparar a morbidade entre as três categorias de enfermagem (enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem) e associar a morbidade com as características sociodemográficas, de trabalho e estilo de vida. A amostra foi composta por 327 trabalhadores, sendo 64 enfermeiros, 82 técnicos de enfermagem e 181 auxiliares de enfermagem. A coleta de dados foi feita por meio de acesso ao banco de dados elaborado no programa Excel, onde constavam todos os registros obtidos no estudo primário. Pelos resultados obtidos verificou-se que a idade média dos trabalhadores foi de 38,1(dp8,7) anos e que a maioria era do sexo feminino (79,8%), brancos (79,8%), casados/amasiados (53,9%). A renda familiar média foi de 5,0(dp2,4) salários mínimos. A maior parte dos profissionais estava alocada nos setores de UTI adulto/pediátrica (23,8%), Pronto Socorro (21,4%) e Clínica Médica (12,7%). Quanto ao tipo de trabalho executado no hospital, 46,8% trabalhadores consideraram “pouco pesado”; 76,5% cumpriam uma jornada diária de trabalho de mais de 10 horas. Quanto ao estilo de vida, verificou-se que 39,2% referiram ingestão de bebida alcoólica, 10,8% eram tabagistas e 47,3% relataram praticar exercício físico regularmente, numa frequência igual ou superior a três vezes na semana (67,1%). Em relação ao estado de saúde auto referido e queixas de saúde, observou-se que a maioria (64,2%) referiu seu estado de saúde como ótimo/bom, mas 89,3% tinham queixas de saúde, sendo que 55,2% referiram fazer algum tratamento. A distribuição das queixas de saúde mostrou que as seis principais estavam relacionadas com as doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (27,9%); doenças do aparelho geniturinário (25,1%); doenças do aparelho circulatório (15,1%); doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (11,7%); doenças do aparelho respiratório (8,5%) e sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório não classificados em outra parte (4,6%). Quanto ao número de queixas que cada profissional referiu à média foi de 3,3(dp1,8). A associação entre queixa de saúde e características sociodemográficas, profissionais e estilo de vida mostrou que a maioria das pessoas acometidas pelas doenças do sistema osteomuscular são mulheres; as doenças geniturinárias associaram-se significativamente com sexo (mais frequente em mulheres), casadas/amasiadas e tabagistas; as doenças circulatórias associaram-se com sexo (mais frequente em mulheres) e idade (40 a 50 anos); as doenças endócrinas associaram-se com idade (40 a 50 anos), categoria profissional (mais comum entre auxiliares de enfermagem) e ingestão de bebida alcoólica; as doenças respiratórias associaram-se com sexo (maioria mulheres); os sintomas, sinais, achados anormais de exames clínicos e de laboratório não classificados em outra parte associaram com escolaridade (ensino superior), categoria profissional (enfermeiros) e hábito de não ingerir bebida alcoólica. Os resultados alertam para a necessidade da inserção imediata de um programa preventivo junto à instituição, buscando melhorar a saúde dos profissionais.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/671
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
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