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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/684

Title: Morbidade referida e qualidade de vida de mulheres sapateiras
Authors: RIOS, Lilian
???metadata.dc.advisor???: FERNANDES, Rosa Áurea Quintella
Keywords: Qualidade de vida
Trabalho feminino
Morbidade
Issue Date: 2016
Series/Report no.: 610.73 R586m
Abstract: As condições de trabalho podem influenciar negativamente na Qualidade de Vida (QV) das pessoas. Alguns tipos de trabalho, mais do que outros, podem representar riscos à saúde e consequentemente à QV das mulheres. A atividade de sapateira parece ser uma das profissões que se caracteriza por trazer risco de agravos à saúde. O estudo teve como objetivos verificar o índice de QV de mulheres sapateiras, identificar as morbidades referidas por elas e associar os escores de QV com as variáveis morbidade referida, ambiente de trabalho e hábitos de vida. Trata-se de uma pesquisa transversal, de campo, com abordagem quantitativa desenvolvida com 120 mulheres sapateiras que trabalham em bancas de pesponto, do município de Franca-SP. Para medir o índice de QV foi utilizado o instrumento Whoqol Bref. Para a análise estatística foram utilizados os testes t de Student para amostras independentes e Análise de Variância (ANOVA) e também o Kolmogorov-Smirnov para avaliar normalidade dos dados, Mann-Whitney para comparação de duas médias e de Kruskal-Wallis para comparação de mais de duas médias. O nível de significância considerado foi de 5% para todos os testes. Os resultados apontam que 53,3% das mulheres eram coladeiras e 36,7% pespontadeiras. As morbidades mais referidas foram ansiedade (65%), estresse (62,5%), irritação (49,2%), alterações do sono (35,8%), fadiga e câimbras (30%). A média de morbidades referidas foi de 4, 9. A maioria das mulheres (75%) sente dor, entretanto, 63,3% avaliaram sua qualidade de vida como boa. Na avaliação da QV o domínio com maior média de escore foi o físico (68), seguido pelo psicológico (67,1) e relações sociais (66,4). O domínio com menor média de escore foi o meio ambiente (53,5). Houve diferença estatisticamente significativa entre as sapateiras que apontaram ou não algum problema de saúde. As morbidades que interferiram na QV foram: Câimbras (p=0,010) e Dificuldades Respiratórias (p=0,029) no domínio Físico; Diminuição auditiva persistente nos domínios Físico (p=0,007), Psicológico (p=0,009) e Meio Ambiente (p=0,019); Diminuição auditiva temporária nos domínios Psicológico (p=0,031) e Meio Ambiente (p=0,046); Estresse nos domínios Físico (p<0,001), Psicológico (p<0,001) e Meio Ambiente (p=0,007); Falta de memória nos domínios Físico (p=0,03) e no Meio Ambiente (p=0,010); Formigamento ou diminuição da sensibilidade nos Membros Superiores (MMSS) no domínio Físico (p=0,010); Fraqueza nos domínios Físico (p=0,002) e Meio Ambiente (p=0,010) ; Irritação nos domínios Físico (p=0,016), Psicológico (p=0,006) e Meio Ambiente (p=0,051); Prostração pelo calor nos domínios Físico (p<0,001) e Psicológico (p=0,049); Diminuição da destreza manual, Capacidade de trabalho e Dor no domínio Físico (p<0,001). No domínio Físico mulheres que usam equipamento de proteção têm melhor QV (p=0,006). O ruído interferiu no escore de QV no domínio Relações Sociais (p=0,019), a Posição de trabalho nos domínios Relações Social (p= 0,021) e Meio Ambiente (p=0,047). Conclui-se que as morbidades e as condições de trabalho interferem negativamente na QV das mulheres sapateiras.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/684
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
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