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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/685

Title: Incontinência urinária de idosas inseridas em diferentes contextos sociais no município de Guarulhos
Authors: MARTINS, Luciana Caglione
???metadata.dc.advisor???: AMENDOLA, Fernanda
Keywords: Incontinência Urinária
Idosas
Educação em saúde
Issue Date: 2016
Series/Report no.: 610.73 M386i
Abstract: Introdução: A incontinência urinaria (IU) é definida como qualquer perda involuntária de urina. É uma doença que afeta principalmente mulheres idosas e que impacta de forma negativa na qualidade de vida com implicações importantes em muitas esferas como a psicológica, social, física, econômica, de relacionamento pessoal e sexual e que afetam a auto percepção do estado de saúde. Uma abordagem atual de atendimento da mulher incontinente inclui um enfoque na educação levando a um maior conhecimento do assunto. Objetivo: avaliar a prevalência e o conhecimento o da IU em mulheres de diferentes contextos sociais. Método: Trata-se de um estudo observacional e intervencionista, descritivo, analítico, comparativo, de corte transversal, com análise quantitativa dos dados, realizado com 240 mulheres, sendo 120 provenientes da Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI-UNG) e 120 de uma UBS-ESF do município de Guarulhos. Avaliou-se fatores sócio demográficos, de saúde, antecedentes ginecológicos e obstétricos, queixas urinárias e conhecimento sobre prevenção e tratamento de IU. As mulheres com perda urinária também responderam um questionário de diagnóstico diferencial (questionário de Gaudenz-Fragebogen). Resultados: As idosas que participavam da UATI apresentavam melhor renda, escolaridade, mais banheiros na casa, saneamento básico e menos diabetes mellitus, doença renal e tabagismo, que as idosas da UBS. Foi evidenciado neste estudo, perda urinária em 111 participantes (46,25 %) sendo 47,79% com IU de esforço, sem diferença entre os grupos (p=0,80). Em relação aos antecedentes ginecológicos e obstétricos não houve diferença entre os dois contextos. Não houve diferença na quantidade de acertos das questões sobre conhecimento em relação à incontinência urinária (p=0,43). As variáveis que se associaram a menor chance de ter IU foi a cor parda em relação à branca (OR=0,38;p=0,02), não ter hipertensão (OR=0,42;p=0,00), não ter dislipidemia (OR=0,50;p=0,03) e não ter o hábito de beber (OR=0,32;p=0,03), referir ter feito cirurgia ginecológica (OR=0,54;p=0,02), maior número de partos cesáreas (OR=0,64;p=0,00), levantar à noite para urinar (OR=0,34;p<0,00), perder urina à noite (OR=0,34;p<0,00), evitar realizar algo por perder urina (OR=0,01;p=0,00), e as variáveis associadas com maior chance de ter IU foram maior número de partos vaginais (OR=1,35;p<0,00), maior número de vezes que levanta à noite para urinar (OR=1,40;p<0,00), maior tempo de perda urinária (OR=35,73;p=0,00), responder errado às questões sobre quem tem IU ter uma vida normal (OR=1,73;p=0,04) e sobre a perda involuntária de urina ser um dos resultados normais do envelhecimento (OR=2,08;p=0,01). A ação educativa mostrou-se eficaz em aumentar o conhecimento sobre IU imediatamente após a intervenção em ambos os grupos. Conclusão: Não há diferença na prevalência e no conhecimento da IU entre idosas de diferentes contextos sociais. Porém, determinados fatores sócio demográficos influenciam na chance de ter IU e no conhecimento.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/685
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
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