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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/700

Title: Reposicionamento clínico da Prometazina como agente antiparasitário: estudo in vitro e em animais experimentalmente infectados com Schistosoma Mansoni
Authors: ROQUINI, Daniel Brenneisen
???metadata.dc.advisor???: MORAES, Josué de
Keywords: Schistosoma mansoni
Prometazina
Reposicionamento
Issue Date: 2019
Series/Report no.: 610.73 R862r
Abstract: Introdução: O praziquantel é o único fármaco disponível para o tratamento da esquistossomose, Doença Negligenciada causada por helmintos do gênero Schistosoma. Considerando que os neurotransmissores são importantes alvos para drogas antiparasitárias, associada a presença de receptores para aminas biogênicas em helmintos a prometazina tornou se um fármaco promissor para os testes. De fato, a prometazina interage com muitos receptores diferentes e possui diversos efeitos anticolinérgicos, sedativos e efeitos antieméticos e alguns locais propriedades anestésicas. Destarte, faz-se necessária novas alternativas terapêuticas contra helmintíases. Uma abordagem para acelerar a descoberta de medicamentos é o "reposicionamento de fármacos". Objetivo: Avaliar o efeito anti-helmíntico da prometazina in vitro e em animais experimentalmente infectados com Schistosoma mansoni. Método: Atividade antiparasitária da prometazina foi avaliada in vitro frente aos adultos de S. mansoni. Subsequentemente, o fármaco ativo in vitro (LC50 = 5,84 μM) foi avaliado na esquistossomose experimental murina no período patente (vermes adultos, 42 dias após infecção) e pré-patente (vermes juvenis, 21 dias após infeção). O fármaco foi administrado oralmente (100 mg/kg) em doses diárias durante cinco dias e a atividade terapêutica foi verificada pela carga parasitária, oograma, ovos por grama nas fezes e massa dos órgãos. Resultados: In vitro, prometazina, apresentou atividade esquistossomicida (LC50 = 5,84 μM). In vivo, comparativamente a grupos de animais infectados e não tratados, doses diárias de prometazina (5 x 100 mg/kg) em camundongos albergando vermes adultos reduziram a carga parasitária em (94,1%, P < 0,0001). Ademais, prometazina reduziu o número de ovos imaturos em (95.3%, P < 0,0001), ovos nas fezes em (96.1%, P < 0,0001) e a hepato-esplenomegalia em (44.1- 48.6%, P < 0,01). Por outro lado, prometazina teve efeito moderado em animais infectados com S. mansoni juvenis. Conclusão: Em conjunto, considerando a importância do reposicionamento fármacos para Doenças Negligenciadas, os resultados deste estudo indicam o potencial da prometazina para tratamento da esquistossomose.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/700
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
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