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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/702

Title: Comunicação ao final da vida sob a ótica de quem cuida
Authors: MARCONDES, Sandra Helena Macedo
???metadata.dc.advisor???: TROVO, Monica Martins
Keywords: Comunicação
Morte
Cuidados paliativos
Família
Issue Date: 2017
Series/Report no.: 610.73 M298c
Abstract: Introdução: A morte faz parte do desenvolvimento humano, significando e ressignificando a vida. Estar ao lado de alguém em sua finitude pode remeter à descobertas importantes, por meio de um processo de comunicação por vezes metafórico. Objetivos: Geral: conhecer os elementos da comunicação dos pacientes com doença avançada em seus últimos dias de vida. Específicos: identificar a percepção do cuidador acerca da comunicação interpessoal dos pacientes em fase final de vida; descrever o assunto dos últimos discursos dos pacientes referidos por seus cuidadores e levantar os sinais não verbais mais utilizados na interação destes pacientes e seus cuidadores. Trajetória Metodológica: pesquisa de campo, descritiva, transversal, com abordagem qualitativa, desenvolvida por meio de entrevista com dez cuidadores de pacientes com doença avançada, que acompanharam o fim de vida dessas pessoas. A amostra foi determinada de modo não aleatório e por conveniência, por indicação de profissionais de saúde paliativistas. Os discursos foram gravados em áudio digital, transcritos na íntegra e analisados segundo a metodologia de análise de conteúdo, à luz de referencial teórico de comunicação interpessoal. Resultados: dos discursos dos participantes emergiram três categorias e subcategorias, que possibilitaram identificar como a vivência do processo de morrer, destacando o impacto do compartilhamento de más notícias e da conspiração do silêncio por parte da família, a percepção das mudanças na aparência física e funcionalidade do organismo, a verbalização de consciência da finitude e medo de estar só frente à proximidade da morte. Como conteúdo da fala dos pacientes nos últimos dias de vida destacou-se o desejo de reunir a família, de finalizar ciclos, resolvendo questões pendentes e deixando orientações, como um legado. Os sinais não verbais identificados pelos cuidadores foram o toque, os sinais paralinguísticos (gemidos e balbúcios) e a linguagem cinésica, especialmente as expressões faciais e o olhar. Os cuidadores relataram também a experiência de ser cuidador neste contexto, os elementos fundamentais para cuidar na fase final de vida, a tranqüilidade de seus entes no momento da morte e a satisfação com o cuidado profissional sob a ótica paliativista. Conclusões e considerações finais: Os cuidadores denotaram perceber as modificações da comunicação nos últimos dias de vida de modo contextualizado, como parte do processo de morrer que seus entes enfrentavam, significando o cuidado.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/702
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
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