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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/752

Title: Efeitos do Ranelato de Estrôncio na periodontite induzida por ligadura em ratas com e sem deficiência de Estrógeno
Authors: MARINS, Letícia Macedo
???metadata.dc.advisor???: DUARTE, Poliana Mendes
Keywords: Osteoporose
Estrôncio
Periodontite
Osteocalcina
Osteopontina
Osteoprotegerina
Issue Date: 2019
Series/Report no.: 617.6 M337e
Abstract: O ranelato de estrôncio é um medicamento indicado para o tratamento da osteoporose que apresenta atividade biológica dupla, anti-reabsortiva e osteoanabólica concomitantemente. No entanto, os efeitos do ranelato de estrôncio no osso alveolar têm sido pouco explorados. Além disso, até o momento, não há dados sobre os efeitos desse medicamento na perda óssea alveolar (POA) em uma condição de deficiência de estrógeno. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do ranelato de estrôncio na POA induzida por ligadura em ratas com deficiência e suficiência de estrógeno. Noventa e seis ratas foram alocadas em um dos seguintes grupos experimentais: ovariectomia simulada + água (estrógeno-suficiente; n = 24); ovariectomia + água (estrógeno-deficiente; n = 24), ovariectomia simulada + ranelato de estrôncio (ranelato/estrógeno-suficiente; n = 24) e; ovariectomia + ranelato de estrôncio (ranelato/estrógeno-deficiente; n = 24). As ratas receberam ranelato de estrôncio ou água a partir do 14º dia após a ovariectomia até o final do experimento. No 21º dia após a ovariectomia, um primeiro molar mandibular recebeu a ligadura, enquanto o dente contralateral foi deixado sem ligadura. Oito ratas por grupo foram mortas aos 10, 20 e 30 dias após a colocação da ligadura. POA e área óssea trabecular (AOT) foram analisados na área de bifurcação de dentes ligados e não ligados em todos os tempos experimentais por meio de histometria. Células positivas para fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP) e coloração imuno-histoquímica para osteocalcina (OCN), osteopontina (OPN), osteoprotegerina (OPG) e ativador de receptor do ligante NF-КB (RANKL) foram avaliadas nos dentes ligados aos 30 dias após a colocação da ligadura. Aos 10 e 30 dias, os dentes com ligadura do grupo com deficiência de estrógeno exibiram maior POA quando comparado a todos os outros grupos experimentais (p <0,05). Aos 10 dias, as AOTs foram maiores nos dentes sem ligadura dos grupos tratados com ranelato de estrôncio quando comparados aos grupos não tratados (p <0,05), independente dos níveis de estrógeno. Aos 30 dias, os dentes com ligadura do grupo com deficiência de estrógeno exibiram menor AOT que os outros grupos (p <0,05). Não houve diferenças entre os grupos em relação ao número de células coradas por TRAP em torno dos dentes com ligadura (p <0,05). Os grupos tratados com ranelato de estrôncio exibiram menor expressão de OCN e RANKL do que os grupos não-tratados (p <0,05). O grupo estrógeno-suficiente apresentou coloração mais intensa para OPG do que ambos os grupos com deficiência de estrógeno, enquanto o grupo com deficiência de estrógeno exibiu coloração para OPG menos intensa comparado ao grupo ranelato/estrógeno-suficiente (p <0,05). Em conclusão, o ranelato de estrôncio preveniu a POA induzido por ligadura em uma condição de deficiência de estrógeno e, em certa medida, aumentou a AOT na presença e ausência de destruição periodontal, em estados de deficiência e suficiência de estrógeno. Além disso, o ranelato de estrôncio também afetou a expressão dos marcadores ósseos, de modo que parece ter atuado predominantemente como um agente antirreabsortivo.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/752
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
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