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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/787

Title: Análise da pressão arterial de trabalhadores de enfermagem de um hospital público em São José dos Campos-SP
Authors: SANTOS, Cecília Angelita dos
???metadata.dc.advisor???: GUSMÃO, Josiane Lima de
Keywords: Pressão Arterial
Hipertensão
Enfermagem
Saúde do trabalhador
Issue Date: 2016
Series/Report no.: 610.73 S237a
Abstract: Trabalhadores de enfermagem estão expostos à vários fatores de risco para o desenvolvimento de hipertensão arterial, decorrentes da própria dinâmica de trabalho e do estilo de vida adotado. O objetivo do trabalho foi analisar os valores de pressão arterial obtidos pela monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) de 24 horas e pela medida casual entre os trabalhadores e associá-los com medidas antropométricas, exames clínico-laboratoriais, morbidade referida, dados sociodemográficos, dados profissionais e estilo de vida dos trabalhadores. Trata-se de um estudo descritivo, analítico, transversal, de campo, com abordagem quantitativa, realizado com 326 trabalhadores de enfermagem. A coleta de dados foi iniciada após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Taubaté (parecer nº556/11). Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e responderam a dois questionários (dados sociodemográficos e profissionais e morbidade referida. Foram realizadas dosagens de glicemia, colesterol total e frações, triglicérides, proteína C-reativa e creatinina. A medida casual da pressão foi realizada com aparelho automático validado, pelo menos três vezes consecutivas e a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) foi realizada por 24h com intervalo de 20 minutos entre as medidas. Foi considerado significativo p<0,05. Os resultados mostraram que: 1) a idade média foi de 36,3 (dp 8,7) anos, 80,1% era do sexo feminino, 72,1% brancos e 54,91% casados/ amasiados; 2) 59,8% tinham excesso de peso, 31,8% níveis elevados de colesterol total, 30,1% de triglicerídeos e 7,8% de glicemia; 3) a prevalência de hipertensão foi de 24,4%, de hipertensão do avental branco 7,2% e de hipertensão mascarada 10,4%. O efeito do avental branco foi mais observado na faixa superior a 10 mmHg, tanto na sistólica (14,9%) como na diastólica (14,1%); 4) os fatores independentes para pressão elevada no consultório (≥140/90 mmHg) foram o sexo e o uso de algum medicamento. Ser mulher apresenta fator protetor quando comparadas aos homens (OR=0,30; p=0,035) e fazer uso de algum medicamento aumenta a chance de pressão elevada no consultório em 3,43 vezes (p=0,024) e na MAPA em 5,28 (p=0,018). Indivíduos que trabalham entre 8 e 10 horas tem maior chance (OR=4,16, p=0,031) de apresentar pressão elevada na MAPA; 5) quanto à hipertensão referida, trabalhadores com glicemia elevada (≥ 100 mg/dl), queixa de saúde e sobrepeso ou obesidade apresentaram uma chance de 6,35, 5,12, 4,48 e 10,11, respectivamente, (p<0,05) de referirem hipertensão. Conclui-se que os trabalhadores de enfermagem apresentaram inúmeros fatores que podem elevar a pressão arterial, sendo necessário se criar estratégias de acompanhamento, como programas de saúde ocupacional.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/787
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
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