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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/790

Title: Desfechos maternos e neonatais em centro de parto natural intra-hospitalar
Authors: FREITAS, Juliana Manoela dos Santos
???metadata.dc.advisor???: FERNANDES, Rosa Áurea Quintella
Keywords: Parto Normal
Parto Humanizado
Centros de Assistência à Gravidez e ao Parto
Enfermeiras Obstétricas
Saúde da mulher
Issue Date: 2017
Series/Report no.: 610.73 F866d
Abstract: Introdução: Centro de Parto Normal é a unidade onde se preconiza a utilização das boas práticas que favoreçam o parto seguro, respeitando a individualidade da mulher. As boas práticas visam, entre outras medidas, a diminuir a medicamentação no parto, promover o incentivo ao parto normal e o resgate da assistência por obstetrizes e enfermeiras. A assistência ao parto realizada por essas profissionais está relacionada com menor uso de intervenções. Objetivos: Verificar se as enfermeiras obstetras utilizam as práticas baseadas em evidências (boas práticas) na assistência ao parto de risco habitual em um Centro de Parto Normal; Identificar as práticas não recomendadas ou indicadas com cautela utilizadas nessa assistência; Verificar se as boas práticas influenciam os desfechos maternos e neonatais. Método: estudo transversal, documental, retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado em Centro de Parto Normal intra-hospitalar da cidade de São Paulo. Foram analisados 300 prontuários de puérperas que deram à luz no ano de 2015. A amostragem foi aleatória simples e os critérios de inclusão da amostra: ser sorteado; trabalho de parto e parto acompanhados exclusivamente por enfermeira obstetra e prontuário disponível no arquivo no momento da coleta dos dados.Critérios de exclusão:foram excluídos os prontuários das mulheres com assistência iniciada no Centro Obstétrico e partos realizados pela pesquisadora. Na análise estatística as variáveis categóricas foram descritas com frequências absolutas (n) e relativas (%). .A associação entre as variáveis categóricas foram avaliadas com o teste Qui-quadrado , exato de Fisher ou razão de verossimilhança. As variáveis paramétricas foram avaliadas com teste t-Student ou análise de variância. Os valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. Resultados: o perfil sociodemográfico e obstétrico das mulheres pode ser assim delineado: a maioria tem companheiro (69,0%), mediana de 9 anos de estudo, sem atividade remunerada. São jovens, mediana de 22 anos de idade (mínimo 13, máximo 43 anos). Os dados obstétricos evidenciaram que a maioria era primípara ou secundípara (81,6%), 63,6% tiveram em média 7 consultas de pré-natal e 58,6% não tiveram complicações na gestação, mas aquelas que tiveram (n=122) citaram: infecção urinária (n=113;92,6%), DST (n=17; 13,9%), hipertensão (n=7;5,7%) e diabetes (n=5;4,0%). Em relação a boas práticas, a maioria das mulheres teve acompanhante (96,2%), amamentou na primeira hora de vida (97,9%) e realizou contato pele a pele por uma hora contínua após o parto (61,2%). Os métodos não farmacológicos para controle da dor mais utilizados foram deambulação (58,6%), banho (51,6%) e balanço pélvico (42,6%), e 25,5% dos partos ocorreram em posição litotômica. O uso de ocitocina no trabalho de parto foi de 19%, episiotomia, 16% e amniotomia, 6,56.%. A paridade foi fator protetor para o períneo (OR=0,71;0,22;0,53;0,17). Os desfechos neonatais evidenciaram que maioria dos bebês nasceu com APGAR >7 (n=3; 99%) no quinto minuto e não apresentou intercorrência neonatal (n=285; 95%). Das intercorrências neonatais a maioria foi fratura de clávicula (n=12; 80%). Houve associação da fratura de clavícula com a primiparidade e posição litotômica (p=0,001). Os desfechos maternos negativos foram sangramento aumentado no quarto período (n=14; 4,6%) e laceração perineal de terceiro grau (n=1; 0,33%). Conclusão: as anotações identificadas nos prontuários permitem concluir que as práticas baseadas em evidências (boas práticas) e na assistência ao parto de risco habitual, estão sendo seguidas pelas enfermeiras obstetras do CPN analisado. Embora as práticas não recomendadas ou abolidas ainda sejam utilizadas mas em percentuais baixos. Os desfechos maternos e neonatais mostraram -se, em sua maioria, adequados. Entretanto, há necessidade de melhorar o desfecho neonatal relativo à fratura de clavícula. Os resultados de modo geral, podem ser diferentes do que o identificado, uma vez que há falhas nas anotações nos prontuários. Outros estudos retrospectivos levantam essa questão e apontam como limitação desse método de pesquisa, a consistência ou não das anotações nos prontuários.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/790
???metadata.dc.type.dissertation???: Dissertação
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