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http://hdl.handle.net/123456789/797
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Title: | Reposicionamento de fármacos para Helmintoses: avaliação experimental do potencial terapêutico de anti-histamínicos H1 EMSCHISTOSOMA MANSONI |
Authors: | XAVIER, Rogério Pereira |
???metadata.dc.advisor???: | MORAES, Josué de |
Keywords: | Esquistossomose Schistosoma Anti-histamínicos Reposionamento de fármacos |
Issue Date: | 2020 |
Series/Report no.: | 610.73 X3a |
Abstract: | Introdução: A esquistossomose, doença parasitária causada por helmintos do gênero
Schistosoma, afeta cerca de 250 milhões de pessoas em todo o mundo,
especialmente em regiões pobres. Infelizmente, o tratamento dessa verminose
depende exclusivamente do praziquantel, fármaco cuja atuação ocorre somente nas
formas adultas do parasito. Considerando os óbices financeiros e o longo tempo para
o desenvolvimento de novos fármacos, o “reposicionamento de fármacos” é uma
estratégia promissora. Os fármacos anti-histamínicos H1 estão disponíveis em todo o
mundo e são amplamente utilizados em crianças e adultos. Não obstante a existência
de receptores para histamina em Schistosoma, o efeito de fármacos anti-histamínicos
na viabilidade dos vermes ainda não foi muito explorado. Objetivos: Avaliar as
propriedades antiparasitárias de fármacos anti-histamínicos H1 em Schistosoma
mansoni ex vivo e na esquistossomose experimental murina. Método: Inicialmente,
verificou-se o efeito anti-helmíntico in vitro de 21 anti-histamínicos H1 em vermes
adultos de S. mansoni ex vivo. Posteriormente, os compostos ativos (CL50 <50 μM)
foram testados in vivo, em camundongos infectados com S. mansoni nos estágios
juvenil (infecção pré-patente) e adulto (infecção patente), em doses orais de 400
mg/kg em dose única ou 100 mg/kg diariamente por cinco dias consecutivos.
Resultados: Após triagem fenotípica verificou-se que os fármacos desloratadina,
rupatadina, prometazina e cinarizina promoveu mortalidade de vermes adultos de S.
mansoni in vitro em baixas concentrações (5-15 μM). Análises por microscopia
eletrônica de varredura revelaram alterações no tegumento dos helmintos, após
exposição aos fármacos. Em modelo animal, desloratadina, rupatadina, cinarizina e,
sobretudo, prometazina, reduziram a carga parasitária de camundongos infectados
experimentalmente com S.mansoni na infecção precoce ou crônica. A produção de
ovos, um mecanismo essencial para a transmissão e a patogênese, também foi
marcadamente reduzida pelos anti-histamínicos, e uma redução significativa na
hepato e esplenomegalia foi registrada. Conclusões: Em conjunto, os resultados do
presente estudo revelaram o potencial in vitro e in vivo de quatro anti-histamínicos
(desloratadina, rupatadina, cinarizina e prometazina) como agentes anti-helmínticos. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/797 |
???metadata.dc.type???: | Tese |
Appears in Collections: | Enfermagem: Coleção de Dissertações, Mestrado.
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