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http://hdl.handle.net/123456789/799
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| Title: | Experiência da cefaleia na vida das estudantes universitárias da área da saúde: um estudo psicanalítico |
| Authors: | DIAS, Talita Cristina Somensi |
| ???metadata.dc.advisor???: | SANTOS, Maiara Rodrigues dos |
| Keywords: | Cefaleia
Estudante universitário da área da saúde
Pesquisa qualitativa
Psicanálise |
| Issue Date: | 2020 |
| Series/Report no.: | 610.73 D541e |
| Abstract: | Introdução: A cefaleia é definida como dor de cabeça crônica, contínua ou intermitente. Os distúrbios de dor de cabeça são um problema mundial, afetando pessoas de todas as idades, raças, níveis de renda e áreas geográficas. Entre estudantes universitários da área da saúde é um sintoma comum e acarreta prejuízos sobre a performance acadêmica, risco de absenteísmo escolar, impedimentos na realização de tarefas devido a dor, impactando negativamente sobre a população universitária. Além da alta prevalência, releva-se que a cabeça enquanto representação do lugar que abriga o pensamento e a capacidade de pensar são fundamentais para a vida acadêmica. Objetivos: Este estudo de natureza qualitativa, baseado no método psicanalítico teve como objetivo compreender a experiência da cefaleia na vida das estudantes universitárias da área da saúde, significados atribuídos a dor, formas de manejo e consequências para a vida acadêmica. Método: Foram realizadas entrevistas individuais com 10 estudantes do sexo feminino, dos cursos Psicologia e Enfermagem da Universidade Guarulhos, que relataram sentir dores de cabeça há três meses ou mais. A entrevista dividiu-se em dois momentos: caracterização dos participantes e da cefaleia e realização de entrevista baseada em roteiro semiestruturado. Os relatos obtidos foram submetidos à técnica de análise de conteúdo e interpretados sob o referencial da teoria psicanalítica. Resultados: A experiência da cefaleia na vida das estudantes universitárias da área da saúde é caracterizada pela convivência com a presença constante da dor, que por ser persistente e muitas vezes forte e incapacitante é descrita como terrível e sofrida, com grau de incapacidade moderado e severo. A cefaleia é vivida como uma dor que ataca, impõe regras e ocupa grande espaço na vida das estudantes. A eclosão e piora da dor é relacionada à experiencias que envolvem dores psíquicas insuportáveis e impensáveis, sobretudo situações vividas como excessivas e na presença de atitude de alta cobrança e exigência em relação a si mesmas. Manejar a da dor de cabeça significa lidar com uma dor persistente, resistente aos tratamentos de saúde e viver em busca de causas que quando não encontradas, significa viver com uma dor incompreensível, acompanhado de angústias e fantasias terroríficas. As consequências para a vida acadêmica estão associadas as dificuldades para pensar, raciocinar e aprender. A dor tende a se intensificar em períodos de avaliação, bem como seu início e/ou piora é associado à entrada na universidade, o que acena para a dor de ser estudante universitária da área da saúde. Conclusão: Os resultados desta pesquisa, poderão contribuir para o conhecimento mais profundo da experiência da cefaleia na vida das estudantes universitárias da área da saúde, apontando para a necessidade de trilhar caminhos de pesquisa voltados às intervenções interdisciplinares de promoção da saúde à população estudada, incluindo espaços voltados à escuta para a dor de ser estudante universitário da área da saúde. Tais proposições, assentam-se sobre a compreensão de que a formação acadêmica do profissional da saúde, está para além do currículo acadêmicos e das demandas intelectuais, e que os estudantes de hoje, serão profissionais de saúde no futuro, cuidadores da dor do outro, por excelência. |
| URI: | http://hdl.handle.net/123456789/799 |
| ???metadata.dc.type.dissertation???: | Dissertação |
| Appears in Collections: | Enfermagem: Coleção de Dissertações, Mestrado.
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