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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/856

Title: Efeitos clínicos do momento da administração de metronidazol e amoxicilina sistêmicos no tratamento da periodontite severa: estudo clínico aleatorizado
Authors: SIMBERG, Aretuza Renata Fritoli
???metadata.dc.advisor???: FERES, Magda
Keywords: Periodontite
Raspagem Dentária
Alisamento Radicular
Amoxicilina
Metronidazol
Issue Date: 2021
Series/Report no.: 617.6 S588e
Abstract: A combinação de metronidazol (MTZ) e amoxicilina (AMX) à raspagem e alisamento radicular (RAR) tem mostrado ser um dos tratamentos periodontais mais promissores. Porém, algumas questões fundamentais relacionadas ao protocolo de utilização desses antibióticos ainda precisam ser estabelecidas. Apesar desses agentes muitas vezes serem prescritos após a fase de reparo da RAR, existe plausibilidade biológica para sua utilização juntamente com o tratamento mecânico. Porém, até hoje, nenhum estudo clínico aleatorizado controlado por placebo comparou diretamente esses dois protocolos. Logo, o objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos clínicos da associação de MTZ+AMX sistêmicos adjuntos à RAR, administrados na fase ativa ou após a fase de reparo (3 meses após terapia mecânica) do tratamento da periodontite severa. Cento e cinquenta e seis voluntários com periodontite estágio III ou IV, generalizada, grau B ou C foram aleatoriamente distribuídos em três grupos de tratamento: (i) RAR somente (controle), ou (ii) em combinação com 400mg MTZ+500mg AMX iniciando na primeira sessão de RAR (fase ativa), ou (iii) após a fase de reparo. Foram avaliados os parâmetros clínicos: profundidade de sondagem (PS), nível clínico de inserção (NCI), índice de placa visível (IPV), sangramento à sondagem (SS) e supuração (SUP) no início e aos 3, 6 e 12 meses pós-terapia. IPV também foi avaliado 2 semanas após a consulta inicial. A variável primária de avaliação foi o percentual de voluntários atingindo a meta clínica para o tratamento periodontal: ≤4 sítios com profundidade de sondagem (PS) ≥5 mm aos 12 meses pós-terapia. Um maior número e percentual de participantes nos grupos fase ativa (70%) e fase de reparo (59%) alcançaram a meta clínica quando comparado ao grupo controle (32%) (p<0,05). O grupo tratado com antibióticos na fase ativa do tratamento apresentou um maior percentual de voluntários atingindo a meta clínica (70,0% vs 59,3%). No entanto, não houve diferença significativa entre os grupos testes (p>0,05). Além disso, o grupo que tomou os antibióticos na fase ativa teve a maior redução na média de sítios residuais com PS≥4 mm e ≥5 mm em 6 meses, bem como de sítios com PS≥4 mm e na redução da média de PS em sítios inicialmente profundos (PS≥7 mm) aos 12 meses. Em conclusão, não houve diferença para a variável primária (pacientes atingindo a meta clínica) entre a administracão do protocolo antibiótico na fase ativa ou na fase de reparo do tratamento periodontal. Porém, houve uma tendência para melhora mais profunda em parâmetros secundários no grupo que tomou MTZ+AMX na fase ativa do tratamento, e esses voluntários tiveram a doença controlada mais rapidamente do que os que esperaram 3 meses para tomar os antibióticos.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/856
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