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http://hdl.handle.net/123456789/872
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Title: | Política nacional de atenção integral à saúde do homem e as ações da atenção primária à saúde no município de João Pessoa |
Authors: | DINIZ, Márcio Aurélio |
???metadata.dc.advisor???: | RODRIGUES, Meline Rossetto Kron |
Keywords: | Saúde do Homem Política Pública Assistência Integral à Saúde Atenção Primária à Saúde |
Issue Date: | 2020 |
Series/Report no.: | 610.73 D585p |
Abstract: | Introdução: Para muitos homens, a procura pelos serviços de saúde pode parecer um sinal de
fragilidade. Complementarmente, o fato de expor o corpo a um profissional da área de saúde,
independentemente do sexo, provoca o medo de encontrar algo que possa deflagrar um diagnóstico e
evidenciar a fragilidade do indivíduo. Objetivos: Caracterizar a articulação da Atenção à Saúde do
Homem com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), bem como
identificar as ações e estratégias, facilidades e dificuldades, além da contribuição dos profissionais das
Unidades de Saúde da Família, utilizadas para a implementação desta política. Método: Estudo
exploratório, com abordagem qualitativa, com roteiro de entrevista semiestruturando partindo da
percepção dos profissionais de saúde e gestores da Atenção Básica. Como referencial teórico e
metodológico foi adotada a Teoria da Intervenção Práxica da Enfermagem em Saúde Coletiva. O
estudo foi realizado no Distrito Sanitário III, no município de João Pessoa no período de dezembro de
2018 a abril de 2019 e foram incluídos profissionais de saúde com pelo menos seis meses na Estratégia
Saúde da Família ou Núcleo de Apoio à Saúde da Família, além dos gestores de nível local e regional
ligados à organização dos serviços da Atenção Primária à Saúde do distrito e do município, sendo
incluídos apenas os profissionais com formação em nível superior. Resultados: Foram entrevistados
50 profissionais que faziam parte da Estratégia Saúde da Família ou Núcleo de Apoio à Saúde da
Família, 03 gestores locais e o gestor do Distrito Sanitário III, totalizando 54 participantes. Após a
análise de dados foram identificadas as seguintes categorias: Conhecimento dos profissionais sobre a
PNAISH; Problemas e necessidades reconhecidas pelos profissionais; Respostas às necessidades
reconhecidas; Ações individuais; Ações interprofissionais; e Facilidades e Dificuldades. A categoria
“Conhecimento dos profissionais sobre a PNAISH” revelou que os participantes possuem,
conhecimento da política de forma limitada ou equivocada. Muitos deles mencionaram apenas as ações
do Novembro Azul, e campanhas extras noturnas de saúde do trabalhador, atividades essas que são
realizadas em conjunto com a Secretaria de Saúde. A categoria “Problemas e necessidades
reconhecidas pelos profissionais” diz respeito aos problemas relatados pelos profissionais, foi possível
identificar que o público masculino não procura os serviços de saúde para a realização de consultas de
forma preventiva, mas somente quando já está em situação de urgência e/ou até mesmo em certa
gravidade em seu quadro de saúde. Quanto as respostas às necessidades reconhecidas, percebe-se
a necessidade de trabalhar com ações preventivas voltadas para essa faixa etária, segundo os
entrevistados. Quando as ações interprofissionais relatadas pelos entrevistados, a análise evidenciou
que os mesmos buscam seguir os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, onde os
profissionais das unidades de saúde do Distrito Sanitário III buscam trabalhar em equipe, realizando
ações que busquem uma melhor assistência ao público masculino. Quanto as facilidades relatas pelos
profissionais, pode-se citar a boa relação com os usuários, uma vez que este é um público prático,
objetivo e que consegue aderir melhor às orientações e medicações prescritas, bem como ações
realizadas em horários noturnos, pois facilitam a adesão. As dificultadas foram explicadas pela
composição das equipes de saúde que, em sua grande maioria, são compostas por mulheres, situação
que emerge como obstáculo à exposição dos problemas dos usuários do sexo masculino, bem como
falta de agilidade nos serviços de marcação e resultados de alguns exames, falta de materiais para a
execução dos atendimentos e até mesmo em dar seguimento a esta prestação de serviço.
Conclusões: Nota-se que a articulação da Atenção à Saúde do Homem nas Unidades Básicas de
Saúde com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem necessita adotar estratégias
que otimizem e efetivem seu papel para minimizar possíveis fragilidades identificadas, sendo a
primordial ampliar o conhecimento da política entre os profissionais de saúde deste modo minimizando
sua fragilidade e provendo estratégias para a implementação da política de forma efetiva. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/872 |
???metadata.dc.type.dissertation???: | Dissertação |
Appears in Collections: | Enfermagem: Coleção de Dissertações, Mestrado.
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