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http://hdl.handle.net/123456789/895
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| Title: | Indicadores de saúde cardiovascular dos trabalhadores das áreas administrativa e da saúde: estudo comparativo |
| Authors: | ARAUJO, Glaucia Adriana Nunes |
| ???metadata.dc.advisor???: | GUSMÃO, Josiane Lima de |
| Keywords: | Doenças cardiovasculares
Saúde do trabalhador
Enfermagem |
| Issue Date: | 2016 |
| Series/Report no.: | 610.73 A663i |
| Abstract: | As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morbimortalidade no Brasil e, dentre trabalhadores de instituições de saúde, o surgimento de fatores de risco pode ser decorrente de sua exposição aos diversos tipos de risco ocupacionais inerentes ao trabalho. Assim, o objetivo deste estudo foi comparar os indicadores de saúde cardiovascular dos trabalhadores das áreas administrativa e da saúde de um Hospital Geral, em função dos hábitos de vida, percepção do estado de saúde, morbidade cardiovascular referida, pressão arterial, índice de massa corporal, circunferência abdominal e exames laboratoriais. Trata-se de um estudo comparativo, com coleta de dados retrospectiva e abordagem quantitativa. Foi realizado com dados secundários de um estudo primário realizado num hospital público de grande porte, localizado no município de São José dos Campos – SP. A amostra total de trabalhadores pesquisados foi de 756 de diversas áreas, dos quais 441 são trabalhadores da área da saúde e 315 da área administrativa. Após análise prévia do estudo primário e seu respectivo banco de dados, foram selecionados os seguintes itens para análise: características sociodemográficas, profissionais e de estilo de vida; doenças cardiovasculares referidas e fatores de risco; avaliação do estresse por meio da escala resumida de Job Stress Scale; dados do exame físico e laboratorial. Os resultados mostram que: 1) trabalhadores da saúde apresentaram idade maior (p<0,05) do que trabalhadores da área administrativa (35,8(8,6) vs 33,4(8,9) anos, respectivamente), escolaridade mais elevada (41,7% graduados vs 17%) e um número maior de mulheres (76,1% vs 69,8%); 2) 65,7% dos trabalhadores da saúde referiram trabalhar mais de 10 horas diárias versus 12,5% no grupo administrativo. Trabalhadores da saúde trabalham mais aos fins de semana (81,8% vs 57,8%), têm outra atividade laboral (36,5% vs 15,1%) e tiram menos férias do que os trabalhadores administrativos (77,9% vs 87,9%); 3) trabalhadores da saúde referiram ingerir mais bebida alcoólica (43,5%) do que os administrativos (33,2%) e praticar mais atividade física (53,3% vs 43,9%); apresentaram mais queixas de saúde (48,5% vs 40,4%), referiram ter mais varizes (27,5% vs 17,7%) e hipercolesterolemia (21,6% vs 14,4%); 4) 60% de todos os trabalhadores estavam na faixa de sobrepeso ou obesidade, com circunferência abdominal aumentada; 5) indivíduos que trabalham em casa parecem ser mais ativos e os que trabalham aos fins de semana são mais passivos pela avaliação do Job Stress Scale; 6) trabalhadores com outra atividade laboral referiram mais diabetes (5,9%) do que os não tinham outra atividade (2,2%). Conclui-se que trabalhadores da saúde apresentaram mais queixas de saúde, varizes e hipercolesterolemia, ingerem mais bebida alcoólica e praticam mais atividade física do que trabalhadores da área administrativa. No entanto, quase 60% da amostra estão na faixa de sobrepeso ou obesidade, com circunferência abdominal aumentada. |
| URI: | http://hdl.handle.net/123456789/895 |
| ???metadata.dc.type.dissertation???: | Dissertação |
| Appears in Collections: | Enfermagem: Coleção de Dissertações, Mestrado.
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