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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/897

Title: Adaptação cultural e validação do cornell musculoskeletal discomfort questionnaire para o Brasil
Authors: ALEIXO, Joseph Daniel Alves
???metadata.dc.advisor???: FREITAS, Noélle de Oliveira
Keywords: Ergonomia
Estudos de validação
Dor Musculoesquelética
DORT
Issue Date: 2021
Series/Report no.: 610.73 A366a
Abstract: Introdução: O questionário Cornell Musculoskeletal Discomfort Questionnaire (CMDQ) tem como objetivo avaliar os sintomas musculoesqueléticos relacionados à força de trabalho, tendo como diferencial o fato de quantificar o quanto esses desconfortos afetam negativamente as atividades de vida diária dos indivíduos. Sendo assim, o CMDQ foi selecionado para ser adaptado e validado para o português do Brasil. Objetivos: Adaptar culturalmente o questionário Cornell Musculoskeletal Discomfort Questionnaire (CMDQ) para o português do Brasil e validar a versão adaptada. Método: Estudo metodológico. Após a autorização do autor principal do CMDQ para adaptação e validação, foram percorridas as etapas propostas pela literatura para adaptação do CMDQ, iniciando com a tradução do questionário para a língua portuguesa do Brasil e obtenção do primeiro consenso da versão em português, por dois tradutores nativos no idioma alvo e com experiência na língua inglesa e seguido de uma retrotradução para a língua materna do instrumento por dois tradutores diferentes da etapa anterior. Essas versões seguiram para o comitê de especialistas, os quais analisaram cada um dos itens e compararam com a versão original, selecionando qual considerava mais adequado e compreensível, então, calculou-se o índice de validade do conteúdo (IVC) e o Coeficiente de Validade de Conteúdo por item (CVCi). Com isso, a versão consensual em inglês foi encaminhada para o autor avaliar possíveis diferenças da versão do questionário. Foi realizado um pré-teste com 30 participantes com o intuito de avaliar a compreensão final da versão adaptada do questionário pela população. A amostra total da avaliação do instrumento, incluindo o pré-teste, foi composta por 105 indivíduos. O estudo foi realizado na cidade do Caruaru, estado de Pernambuco. Os participantes responderam a versão adaptada do CMDQ, o questionário de caracterização da amostra, contendo a Escala Visual Analógica (EVA), e o Questionário de dor McGill. O nível de significância adotado para os testes foi de 0,05. Resultados: Na avaliação da praticabilidade da versão adaptada do CMDQ, na etapa do pré-teste, no tocante ao entendimento das instruções do questionário, todos os participantes concordaram totalmente que as instruções são de fácil entendimento, sendo que 93,3% dos participantes concordaram totalmente que as questões são de fácil entendimento e todos os participantes consideraram fácil assinalar as respostas do questionário. A confiabilidade da versão adaptada do CMDQ na etapa do pré-teste foi avaliada por meio do alfa de Cronbach, sendo identificado um valor de 0,84 para o escore total. Na etapa de validação da versão do CMDQ, participaram 105 pessoas, 59.0% do sexo feminino, média de idade de 35.79 (DP = 8.80), 76.2% eram docentes, 76.2% trabalhavam sentados, a maior parte do tempo, e 62,9% dos participantes acreditam que sua dor está relacionada ao trabalho. O kappa de Cohen para a concordância entre a CMDQ Frequência e a EVA para ausência da dor foi de κ = 0.65, indicando uma concordância substancial, a correlação entre o escore total na CMDQ e a pontuação da dor na EVA foi positiva e moderada (ρ = 0.520; p < 0.001). A média para escala EVA foi de 4.4 (DP = 2.5; 0 – 8), indicando que a maioria dos participantes apresentaram uma dor moderada nas últimas quatro semanas. O kappa de Cohen para a concordância entre a presença de dor, de acordo com a CMDQ e a escala McGill foi de κ = 0.345 indicando uma concordância suave. A correlação entre o escore total na CMDQ e a pontuação da dor da escala McGill foi positiva e de moderada intensidade (ρ = 0.361; p < 0.001). Na análise da fidedignidade teste-reteste para a subescala frequência do CMDQ, os valores de Kappa de Cohen variaram de -0.090 a 1.000. Na subescala desconforto, o Kappa de Cohen apresentou uma variação de -0.037 a 1.000 e, na subescala interferência no trabalho, apresentou uma variação de -0.143 a 1.000. As correlações, que se apresentaram como quase perfeita (entre 0.81 a 1.00), foram entre a subescala frequência e pé direito, a subescala desconforto e pulso direito e esquerdo e a subescala interferência no trabalho com o braço direito. A versão adaptada do CMDQ apresentou confiabilidade satisfatória com alfa de Cronbach de 0.75, 0.88 e 1.00 para as escalas de frequência, desconforto e interferência da dor, respectivamente. Conclusão: Estudos futuros podem utilizar a versão adaptada do CMDQ para avaliação de sintomas musculoesqueléticos entre diferentes grupos ocupacionais, no Brasil, pois sua versão adaptada se apresentou válida e confiável para uso no Brasil. Ainda assim, sugere-se a realização de novos estudos com o objetivo de testar tal questionário em populações distinta dos participantes desta pesquisa.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/897
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