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Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/899

Title: Hidrofibra com prata extra no tratamento de pacientes com úlceras venosas - ensaio clínico randomizado
Authors: FOGAÇA, Luiz Fernando
???metadata.dc.advisor???: PAGGIARO, André Oliveira
Keywords: Curativos
Úlcera venosa
Insuficiência venosa
Cicatrização
Bandagens compressivas
Issue Date: 2021
Series/Report no.: 610.73 F655h
Abstract: Introdução: as úlceras venosas (VUs) são lesões decorrentes da insuficiência venosa crônica, com alta prevalência e de difícil cicatrização. Frequentemente, os pacientes convivem com feridas crônicas, dolorosas, que provocam profundo sofrimento psicológico e prejuízos no convívio social e trabalho. Novos curativos têm sido desenvolvidos com o intuito de alterar o microambiente da ferida venosa crônica e restabelecer o processo de cicatrização natural. Uma dessas novas alternativas é a Carboximetilcelulose Sódica com Prata extra (AG+), tratando-se de um curativo de nova geração composto por uma hidrofibra acrescida de prata iônica e agente antibiofilme. Objetivo: comparar a Carboximetilcelulose Sódica com Prata Extra ao tratamento padrão (hidrogel de cálcio) como curativos primários em úlceras venosas avaliando os seguintes desfechos: cicatrização, dor, imagem corporal, autoestima e independência funcional. Método: trata-se de um ensaio clínico, randomizado, cego, com abordagem quantitativa dos dados. O estudo foi composto por 40 participantes com úlceras venosas em membros inferiores divididos em dois grupos aleatoriamente, sendo denominados como: grupo bandagem elástica + Carboximetilcelulose com prata (AG) e grupo bandagem elástica + Hidrogel com alginato (Safigel). Os pacientes foram seguidos por 12 semanas. Durante o estudo foram realizadas fotos das ulceras, planimetria, e aplicados os instrumentos (escala de dor, BIQLI - autoimagem, EARG - autoestima, MIF - independência funcional) no momento inicial e a cada 4 semanas, até 12 semanas. A avaliação de PUSH foi feita por dois avaliadores cegos e independentes, dor e analisando as fotos produzidas. Os dados foram analisados de forma descritiva e inferencial. As variáveis descritivas avaliadas em um único momento (p. ex. idade) foram comparadas entre grupos por meio do teste T para amostras independentes. Já as variáveis avaliadas mais de uma vez foram comparadas por meio de análises de variância (ANOVA) de medidas repetidas. Variáveis categóricas foram comparadas entre grupos utilizando os testes Qui-quadrado e Fisher. Resultados foram considerados significativos a p < 0,05. Resultado: ao término das 12 semanas, cada um dos grupos finalizou o estudo com 19 pacientes, os quais foram todos considerados para análise dos desfechos avaliados. Houve um predomínio de mulheres com faixa etária media ao redor dos 60 anos de idade, Em relação à localização das lesões, 47,5% dos participantes apresentaram lesões na face medial do terço médio inferior da perna. Obtivemos cicatrização completa de 11 pacientes no grupo Safigel e 10 no grupo AG. Ao resultado do PUSH revelou redução significativa dos escores PUSH ao longo do tempo (p < 0,001). A análise dos subescores da escala PUSH (área, exsudato e tipo de tecido) não demonstrou diferenças significativas entre grupos. No entanto, foram observadas reduções significativas em todos os escores ao longo do tempo em ambos os grupos. Porém exemplo, foi o caso para a área da ferida p < 0,001; quantidade de exsudato p < 0,001; e tipo de tecido p < 0,001. Em relação ao Inventário Breve de Dor, foram investigadas duas pontuações: a soma dos escores nos itens 3 a 6 foi utilizada como um índice de gravidade, havendo uma redução significativa entre a primeira e última semana. Escores na BIQLI (autoestima) aumentaram significativamente entre a primeira e décima segunda (p < 0,001), mas não se diferenciaram entre os grupos (p = 0,921). A autoestima dos participantes aumentou significativamente ao longo do estudo (p < 0,001). Estes valores, não se diferenciaram entre os grupos AG e Safigel (p = 0,895). A avaliação de independência funcional não revelou diferenças ao longo do tempo (p = 0,370), ou entre os grupos (p = 0,288). Conclusão: perceber-se neste estudo que houve uma melhora da cicatrização das feridas, redução da dor, melhora da autoestima e autoimagem em ambos os grupos tratados, porem sem diferença entre os dois curativos testados. Não houve alteração no nível de independência funcional.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/899
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