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http://hdl.handle.net/123456789/176
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Title: | Espículas de esponja em sedimentos de lagoa como indicador paleoambiental no NW do Estado do Paraná. |
Authors: | REZENDE, André Barbieri |
???metadata.dc.advisor???: | STEVAUX, José Cândido |
Keywords: | Reconstrução paleoambiental Holoceno Paraná Mato Grosso do Sul Mundanas clínicas |
Issue Date: | 2010 |
Series/Report no.: | 550 R467e |
Abstract: | Essa pesquisa foi baseada em uma análise micropaleontológica de espículas de esponjas de testemunhos de sedimentos lacustres obtidos por vibrotestemunhador em duas lagoas localizadas ao NW do estado do Paraná. A primeira foi obtida da Lagoa Fazenda (23º3111S/52º2735W) no município de São Tomé. A segunda foi coletada na Lagoa Seca (23º240,3S/52º2945,9W) no município de Japurá. As depressões das duas lagoas devem ter sido originadas provavelmente de erosão a partir da dissolução química de minerais do basalto da Formação Serra Geral. Na Lagoa Fazenda foi recuperado um testemunho de 1 m de comprimento e as idades obtidas por 14C resultaram em 1,00 m (13.160 ± 60 anos A.P), 0,80 m (13.200 ± 80 anos A.P), 0,55 m (8.390 ± 50 anos A.P), 0,48 m ( 6.710 ± 50 anos A.P) e 0,28 m (2.180 ± 40 anos A.P). Na Lagoa Seca foi obtido um testemunho de 2,65 m de comprimento e a datação por 14C no intervalo entre 2,40-2,30 m forneceu uma idade de 19.850 ± 80 anos A.P. As espículas foram avaliadas conforme as categorias esqueletais em megascleras ou macroscleras, microscleras e gemoscleras. Na Lagoa Fazenda é grande a diversidade de espículas silicosas, onde são encontradas espécies como Dosilia pydanieli, Heterorotula fistula, Metania spinata, Trocchospongilla variabilis. Na Lagoa Seca estão presentes megascleras inteiras e fragmentadas da espécie Metania spinata, e raríssimas gemoscleras inteiras de Dosilia pydanieli. Em comum esses indivíduos suportam ambientes estacionalmente sujeitos à seca. Esses sedimentos comparados aos estudados na região de Taquarussu (MS), confirmam grande afinidade entre as espécies de espículas de esponjas continentais em ambas as regiões. A interpretação paleoambiental sugere que o paleoclima foi mais seco no final do Pleistoceno do que atualmente e ocorreram diversas oscilações climáticas durante o Holoceno, com fases mais secas no Holoceno inferior e médio com aumento da umidade, desde o Holoceno superior aos dias atuais. |
URI: | http://hdl.handle.net/123456789/176 |
???metadata.dc.type.dissertation???: | Dissertação |
Appears in Collections: | Análise Geoambiental: Coleção de Dissertações, Mestrado
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