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Análise Geoambiental: Coleção de Dissertações, Mestrado >

Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/123456789/435

Title: Reconstrução ambiental do holoceno da Lagoa Juparanã, Linhares, ES, Brasil, com base no registro fóssil de algas diatomáceas.
Authors: BENICIO, Michelle Cristiane Souza
???metadata.dc.advisor???: OLIVEIRA, Paulo Eduardo de
Keywords: Diatomáceas
Juparanã
Holoceno
Aulacoseira
Paleoecologia
Issue Date: 2010
Series/Report no.: 550 M467r
Abstract: Este estudo teve como objetivo central reconstituir a historia ambiental holocênica da Lagoa Juparanã, no Baixo Vale do Rio Doce, Linhares (ES), Brasil, através do emprego da análise taxonômica e quantitativa de frústulas de diatomáceas, preservadas em seus sedimentos. Entre os objetivos secundários destacam-se a avaliação da profundidade relativa da lagoa durante os últimos 7.000 anos, a determinação ou não de fases associadas à influência marinha durante o Holoceno médio e a avaliação da relação entre a história ambiental revelada por estudos palinológicos no mesmo testemunho sedimentar e a reconstituição ambiental sugerida pelas comunidades fossilizadas de diatomáceas. Para este estudo foi coletado, por meio de amostrador Livingstone, um testemunho de 8,33 m de comprimento sob uma coluna de água de cerca de 20 m. As amostras sedimentares foram oxidadas segundo metodologia padrão. Lâminas permanentes foram montadas em meio Naphrax. Foram contadas no mínimo 500 valvas em cada amostra e determinada sua contribuição em termos porcentuais e de concentração. Foram encontrados 12 táxons, sendo que os numericamente mais representativos foram as espécies planctônicas Aulacoseira granulata e Aulacoseira italica. De forma geral, as análises sugerem, em integração com dados palinológicos, que na primeira fase da história da lagoa, por volta de 7.000 anos A.P. o clima era frio e úmido. A flora diatomácea encontrada é típica de lagos profundos com grande coluna d´água, caracterizada pelo predomínio de táxons de planctônicos. Os resultados não mostram qualquer evidência de influência marinha desde o início da deposição dos sedimentos no Holoceno médio. O nível de coluna d´água na Lagoa Juparanã atingiu seu máximo, provavelmente, entre 2700 a 1400 anos A.P. em sintonia com outros registros paleoambientais do Sudeste Brasileiro. A diminuição abrupta de diatomáceas nos sedimentos entre 1300 anos A. P. e o Presente é explicada tentativamente pela competição ecológica com outros grupos fitoplanctônicos ou pela limitação de silício nesse ambiente. Esse padrão de ausência de diatomáceas também é notado nas comunidades atuais da Lagoa de Juparanã, onde predominam algas cianofíceas e clorofíceas.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/435
???metadata.dc.type???: Thesis
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